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Política

Nelsinho diz que faltou ambiente ideal para resolver aluguel da Câmara

Zemil Rocha | 12/09/2013 18:44
Valor estabelecido pela Justiça sempre foi pago, garante Nelsinho (Foto: arquivo)
Valor estabelecido pela Justiça sempre foi pago, garante Nelsinho (Foto: arquivo)

O ex-prefeito Nelsinho Trad (PMDB) garante que “não houve um mês sequer de atraso e/ou falta de pagamento do valor estabelecido pela justiça do aluguel da Câmara”. Garante que está pronto para esclarecer qualquer dúvida em relação ao imbróglio envolvendo o valor do aluguel do prédio da Câmara Municipal de Campo Grande.

Atendendo a pedido do procurador-geral do Município, Luiz Carlos Santini, o Ministério Público Estadual abriu inquérito civil para apurar "eventuais atos de improbidade administrativa” praticados, em tese, pelo ex-prefeito Nelsinho Trad e os ex-presidentes da Câmara Edil Albuquerque e Paulo Siufi Neto “por não terem praticado os atos necessários para garantir o local de funcionamento do Poder Legislativo”.

Segundo Nelsinho, todos os esforços foram feitos e todas as medidas cabíveis foram tomadas para resolver essa demanda. “No entanto, não houve ambiente jurídico e tampouco entendimento comercial entre as partes para a finalização de todo o processo”, alegou o atual secretário estadual de Articulação com os Municípios. “Reafirmamos que jamais houve calote, tanto por parte da Câmara Municipal quanto por parte do Executivo. Os valores determinados judicialmente, referentes ao contrato inicial, foram devidamente pagos e depositados em juízo”, emendou.

Admitiu que sempre houve devolução de valores por parte da Câmara, referentes ao duodécimo - prática esta, inclusive, que teve início, segundo Nelsinho, em sua gestão como presidente do Legislativo municipal no biênio 2001/2002. “Contudo, independente do duodécimo devolvido pela Câmara, o executivo municipal não poderia fazer qualquer negociação que não fosse interessante para o poder público, zelando sempre pelo bom uso do dinheiro. A maior prova de tal zelo é o alto valor deixado em caixa ao término da nossa administração, que totalizou R$ 246,3 milhões, com todas as folhas salariais, inclusive 13º salário, devidamente quitados”, afirmou.

 

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