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Política

O debate do segundo turno na Capital

Por Jânio Batista de Macedo (*) | 10/10/2012 14:08

Em Campo Grande esperamos um bom debate neste segundo turno. Não é simples a relação entre sindicalismo e política partidária. Até porque as diretorias sindicais, no geral, são heterogêneas e os diretores procuram se posicionar conforme suas preferências pessoais. Independentemente da opção de cada dirigente, o certo é que a tomada de posição seja consciente e o apoio se baseie em projetos viáveis e socialmente exequíveis. Penso que uma forma correta é qualificar essa participação.

Diretores do SINDNAPI MS têm visitado bairros, documentando carências e mostrando a necessidade de investimentos maciços na qualidade de vida dos moradores que são aposentados e trabalhadores ativos. Existe uma experiência interessante, que é o material da Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados, que produziu a cartilha:  “A CNTU, as eleições 2012 e a gestão das cidades”.  Hoje, 80% dos cidadãos moram na área urbana e 50% vivem em metrópoles. A Cartilha da CNTU foca esse contingente e indica 12 prioridades.

O item número um é o Planejamento. Depois vêm Transporte e Mobilidade, Saúde, Educação e Habitação. O item nove do documento é Emprego e Empreendedorismo. Diz o texto: “As municipalidades podem e devem ter políticas de desenvolvimento capazes de implementar oportunidades de emprego de melhor qualidade e renda, removendo entraves e estimulando a criação de um ambiente regulatório, econômico e social favorável, além de oferecer serviços de apoio aos agentes públicos e privados interessados em investir e inovar”. Nossa capital padece da falta de planejamento. O seu crescimento urbano, a partir dos anos 90, surgiu uma cidade, com problemas que necessitam de atenção e vontade política para solucioná-los. É hora, portanto, de iniciar um novo ciclo de urbanização e cuidados com a drenagem da cidade.

Defendemos a criação de polos industriais em áreas diferentes com moradias para os trabalhadores. Esses polos desenvolveriam as regiões, reduziriam o alto custo do transporte e de logística e, com planejamento, respeitariam o meio ambiente. Outra proposta é manter a atual fusão de Pastas. Por exemplo: Obras e Transporte pode continuar como está. Mas deve ampliar os servidores dado o tamanho da cidade e se possível regionalizar em polos os maquinários e servidores para facilitar a atenção local. Assim integrar na mesma estrutura, agilizando a gestão. Nossa cidade, hoje, é um polo de negócios, inclusive internacionais. Por que não intensificar  o turismo de negócios? Há outras questões que dizem respeito aos trabalhadores e aos empreendedores da cidade. Mas, até agora, não vi esses temas sendo debatidos pelos candidatos.

O SINDNAPI MS e a FORÇA SINDICAL tem várias formas de se posicionar no segundo turno. Quanto aos aposentados, pensionistas há necessidade de ampliar os CENTROS DE REFERENCIAS E ATENDIMENTO AOS IDOSOS nas regiões da cidade com equipamentos e estruturas para melhorar a qualidade de vida da maioria. Tudo com parcerias e ações multidisciplinar e participações das  universidades. Para os aposentados vamos sugerir aos candidatos criar o PROGRAMA municipal “MELHOR VIAGEM” no modelo Federal com objetivo de  garantir as viagens coletivas para os idosos nos lugares turístico do nosso estado sem custo.

Além disso, a formulação de uma cartilha que oriente os aposentados e Pensionistas idosos sobre todas as leis municipais e estaduais que beneficiam a categoria. Como o segundo turno tem poucos dias de debate vamos encaminhar nossas propostas imediatamente para demonstrar que APOSENTADOS & PENSIONISTAS são leitores cidadãos que estão interessados na qualidade de vida e na melhoria da nossa cidade.

(*) Jânio Batista de Macedo é presidente do SINDNAPI MS – www.sindicatodosaposentados.org.br

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