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Política

Parlamentares fazem pressão para manter base da Força Nacional em MS

Fabiano Arruda | 29/06/2011 18:00
Força Nacional atua em MS desde fevereiro do ano passado. (Foto: Arquivo)
Força Nacional atua em MS desde fevereiro do ano passado. (Foto: Arquivo)

O deputado estadual Zé Teixeira (DEM), o deputado federal Geraldo Resende (PMDB) e o senador Waldemir Moka (PMDB) fizeram coro nesta quarta-feira para que o governo federal mantenha a base da Força Nacional no assentamento Itamaraty, em Ponta Porã.

O Ministério da Justiça anunciou na semana passada que as tropas seriam remanejadas até amanhã. Eles consideram a retirada da base uma decisão contraditória ao Plano Estratégico de Fronteira lançado pela União.

“Como pode um Plano anunciar reforço da segurança nas fronteiras, em uma ação coordenada entre as Forças Armadas, Polícia Federal, Força Nacional e Polícia Rodoviária Federal, quando há uma decisão de desmobilização de um dos braços do centro de operações conjuntas? Para enfrentar a violência e o crime organizado o correto seria ampliar os efetivos, não só em Ponta Porã, mas também em Corumbá, uma das portas de entrada de drogas e armas no País”, questionou o deputado Geraldo Resende.

O coordenador da bancada federal enviou ofício, nesta quarta, ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, com cópia à secretária nacional de Segurança Pública, Renina Miki, em que pede que a medida seja revista.

Já o senador Moka fez pronunciamento na tribuna do Senado para falar que a retirada da base pode enfraquecer a segurança e aumentar a criminalidade na fronteira com o Paraguai.

O senador disse que o indício de que a força estaria sendo desmobilizada na região é o fato de o prédio que serve de base para as operações do grupo estar sendo devolvido à Prefeitura de Ponta Porã.

“Todos conhecem a vulnerabilidade das nossas fronteiras, em especial a do Paraguai, por onde entra a maior parte da droga consumida no Brasil e que serve também de porta de entrada para armas contrabandeadas que abastecem o crime organizado”, argumentou.

O deputado estadual Zé Teixeira, por sua vez, destacou dados da Polícia Federal que revelam que as apreensões representam apenas cerca de 20% da droga, armas e contrabando que entram no país através das áreas fronteiriças, para pedir a mobilização em torno da permanência da base.

Em Mato Grosso do Sul, a Força atua desde fevereiro do ano passado, com sucessivas prorrogações de permanência. Essa base é uma das oito existentes em todo o país.

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