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Política

Perto da eleição, Waldemir Moka é cotado para presidência do Senado

Fabiano Arruda | 29/01/2013 10:09
Senador Waldemir Moka não quer racha no PMDB e prega concorrer apenas se for consenso. (Foto: Rodrigo Pazinato)
Senador Waldemir Moka não quer racha no PMDB e prega concorrer apenas se for consenso. (Foto: Rodrigo Pazinato)

Senadores escolhem o novo presidente da Casa na próxima sexta-feira (1º) e Waldemir Moka (PMDB) aparece entre os cotados como alternativa ao favorito Renan Calheiros (PMDB-AL).

O parlamentar sul-mato-grossense, no entanto, já avisou que aceita a empreitada apenas se for consenso ou caso Calheiros não consiga se viabilizar. Isso porque Renan enfrenta um desgaste, já que é alvo de nova investigação no STF (Supremo Tribunal Federal).

Na última sexta-feira, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, enviou denúncia contra Renan por ter supostamente apresentado notas fiscais frias na tentativa de negar que teve despesas pagas por um lobista.

Dessa forma, Moka, que é vice-presidente, além do senador Luiz Henrique (PMDB-SC), foram cotados como alternativa dentro do PMDB para a disputa.

Segundo informações de matéria publicada pelo Valor Econômico, Calheiros enfrenta outro problema dentro do próprio partido às vésperas da eleição. Romero Jucá (RR) e Eunício Oliveira (CE) brigam pela liderança do PMDB e Renan quer apaziguar a situação para não contaminar sua eleição na sucessão de José Sarney.

Na prática, a disputa poderia criar atritos e abrir caminho para a concorrência com Calheiros pela presidência, o que faz surgir o nome de Moka.

Contudo, o senador de MS já garantiu que não quer duas alas e candidaturas distintas dentro do PMDB. Na visão dele, a situação provocaria um racha e, dessa forma, ele não cogita concorrer.

O cenário e a nova investigação do STF são considerados insuficientes para abalar o favoritismo de Renan no pleito para o comando do Senado. Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e Pedro Taques (PDT-MT) também se colocaram como candidatos.

O novo presidente será escolhido na próxima sexta em reunião preparatória marcada para as 9 horas (de MS). Na sequência, a expectativa é que o eleito convoque sessão para eleger os demais membros da Mesa Diretora: dois vice-presidentes, quatro secretários e seus suplentes. O mandato dos novos integrantes termina em 1º de fevereiro de 2015.

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