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Política

PGR pede que apuração sobre Delcídio e Bumlai vá para as mãos de Moro

Nyelder Rodrigues | 10/06/2016 20:31

Foi solicitado ao STF (Supremo Tribunal Federal) que os processos envolvendo o ex-senador sul-mato-grossense Delcídio do Amaral (ex-PT, hoje sem partido), o pecuarista José Carlos Bumlai - que também é do Estado - e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Operação Lava Jato sejam transferidos para a primeira instância federal em Curitiba (PR).

O pedido foi feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e faz com que seja o juiz Sérgio Moro quem passe a tratar da questão relativa ao ex-parlamentar de Mato Grosso do Sul. Além do trio, o ex-assessor de Delcídio, Diogo Ferreira, o delator Nestor Cerveró e Maurício Bumlai, filho de José Carlos Bumlai, também seriam afetados.

Na época em que Janot apresentou denúncia à Justiça, baseado em delação premiada do ex-presidente Internacional da Petrobras, Cerveró, Delcídio ainda era senador, portanto, ele tinha foro privilegiado e a questão poderia ser analisada apenas pelo STF. Com a cassação do mandato do ex-senador, Delcídio perdeu o direito a esse tratamento.

A acusação de envolvimento de Delcídio, Lula e Bumlai em esquemas ilícitos no Governo Federal surgiu após o filho de Cerveró gravar conversas entre eles onde os três tentavam comprar o silêncio do executivo por R$ 250 mil, além de planejar a fuga dele do país pelo Paraguai, em uma tentativa de impedir o trabalho da Justiça.

Todas as situações estão sendo apuradas, porém, ainda assim Delcídio foi preso preventivamente no ano passado por determinação do STF. Ele ficou entre novembro e fevereiro preso, sendo solto com condicional de recolhimento domiciliar. A transferência dos processos para Moro será avaliada pelo ministro e relator da Lava Jato no STF, Teori Zavascki.

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