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Política

PMN pode enfrentar "debandada" depois de apoio a André

Redação | 17/06/2010 08:51

Aproximadamente 300 pessoas devem pedir desfiliação do PMN, a partir desta quinta-feira, por discordarem da posição do partido de apoiar a candidatura de André Puccinelli (PMDB) à reeleição.

A estimativa é de um dos articuladores do movimento, Wellington Coelho. Ele afirma que pré-candidatos e filiados do PMN se sentiram traídos ao serem avisados tardiamente que a sigla não comporá o arco de alianças de Zeca do PT.

De acordo com ele, a "debandada" acontecerá durante toda a semana em Campo Grande, Coxim, Pedro Gomes, Sonora, Paranaíba, Rochedo e Corumbá.

"O presidente do partido, Adauto Garcia, e a Iara Costa, nos garantiram que ficaríamos com o Zeca. Depois de estruturarmos todo o nosso grupo político, eles nos avisam que ficaremos de outro lado. Estamos que nem marido traído", disparou.

Segundo ele, a direção estadual já tinha ciência de que não poderia se aliar ao PT, por ordem nacional.

"A doutora Telma, secretária nacional, revelou aqui em Campo Grande que essa ordem foi dada há dois anos pela cúpula nacional. Se eles sabiam que não podiam apoiar o Zeca, porque fizeram a gente acreditar neste projeto?", questionou.

O governador André Puccinelli (PMDB) já dá como certa a aliança com o PMN há alguns dias. Ele anunciou que o partido será acomodado no que ele chama de "chapinha".

O PMN deve integrar a terceira chapa proporcional da coligação que apoiará a reeleição de Puccinelli. Ela deve ser formada, além do PMN, por PSC. PTC, PTN e PTB.

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