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Política

Políticos engrossam protesto de MST e indígenas no centro da cidade

Jéssica Benitez | 07/06/2013 11:23
Vereador caminhou com MST e indígenas (Foto: Pedro Peralta)
Vereador caminhou com MST e indígenas (Foto: Pedro Peralta)

Vereadores e deputados envolvidos em questões relacionadas à demarcação de terras indígenas e reforma agrária, engrossaram protesto feito por indígenas e integrantes do MST (Movimento Sem Terra) realizado hoje no centro de Campo Grande.

Fazendo jus ao que prega o Partido dos Trabalhadores, o vereador e ex-governador, José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT, caminhou junto aos protestantes que saíram da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) rumo à Praça da República (Rádio).

O petista criticou o Governo Federal pela morosidade em resolver o impasse entre índios e fazendeiros. “Tenho criticado constantemente, de forma construtiva, o governo Dilma. Quero chamar a atenção para esta luta que é justa. Ambos os lados estão sendo vitimados. Ruralistas devem ser indenizados corretamente e as terras devem voltar para as mãos de quem lhes pertence que são os índios”, resumiu.

Mesmo não sendo de sigla que abrace a fundo este tipo de causa, a vereadora Luiza Ribeiro (MD), conhecida por se envolver em lutas das minorias, não poupou palavras ao analisar a postura do PT em relação ao tema. “O PT vai completar 10 anos no poder e todo esse tempo foi de retrocesso. A luta destes trabalhadores é digna. Não falta conhecimento a este partido, mas sim reconhecimento à luta do campo”, opinou.

Até mesmo parlamentares de outros estados vieram para Mato Grosso do Sul movidos pela causa. O deputado federal, Dionizio Marcon (PT/RS) se deslocou do Sul do país para militar a favor dos Sem Terras e indígenas. Para ele, é importante que os povos se unam para dar força aos movimentos. “Se ninguém protestar as demarcações vão cair no esquecimento, como vem ocorrendo há anos”, disse.

Para o deputado os fazendeiros tomaram terras que pertencem aos indígenas e todas as mortes que já ocorreram ao decorrer da história de conflitos foram executadas por decisão do grupo agrário. Dionizio explicou que no Rio Grande do Sul índios também lutam pela demarcação. “E isso só tende a aumentar em todo o Brasil”, finalizou.

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