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Política

Prisão de Puccinelli ocorre, de novo, a poucos dias de convenção partidária

Primeira detenção foi em 14 de novembro de 2017, a quatro dias da reunião do MDB

Mayara Bueno | 20/07/2018 09:04
Carro da PF na frente da Polícia Federal, em Campo Grande. (Foto: Marina Pacheco).
Carro da PF na frente da Polícia Federal, em Campo Grande. (Foto: Marina Pacheco).

Pela 2ª vez, o ex-governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli, foi preso às vésperas da convenção de seu partido, MDB. Em 2017, o ex-chefe do Executivo estadual foi detido pela PF (Polícia Federal) em 14 de novembro e a reunião da legenda estava prevista para dia 18 daquele mês.

Na ocasião, a decisão da direção do MDB foi adiar para 2 de dezembro "em respeito" a André e a família. Na nova data, já com André solto, a convenção o consolidou como presidente estadual do partido e, pouco depois, o ex-governador anunciou que tentaria retornar ao comando do Estado nas eleições deste ano.

Já a nova prisão ocorreu nesta sexta-feira (dia 20), oito meses depois da primeira detenção e também às vésperas da convenção, marcada para 4 de agosto de 2018. A reunião, até então, é para confirmar a candidatura de Puccinelli ao governo e apresentar o arco de alianças que o MDB terá no pleito eleitoral.

Lideranças emedebistas dizem que ainda vão levantar informações sobre a nova prisão, para depois emitir posicionamento. Não há, por enquanto, qualquer notícia de que a convenção será adiada ou que a candidatura está ameaçada. 

O advogado Renê Siufi, responsável pela defesa do ex-governador, afirmou ao Campo Grande News que estranhou a prisão às vésperas da convenção partidária. O defensor disse que está avaliando o decreto de prisão para entrar com um pedido de habeas corpus para liberar Puccinelli.

Operação - A prisão do ex-governador André Puccinelli, pré-candidato ao governo do Estado, é preventiva e foi decretada pelo juiz Bruno Cezar da Cunha Teixeira, da 3ª Vara da Justiça Federal, no dia 18, quarta-feira. Além do ex-governador, foram presos o filho dele, André Puccinelli Junior e o advogado João Paulo Calves.

Puccinelli Junior, que poderia ficar numa cela diferenciada, abriu mão da prerrogativa de advogado para ficar com o pai, como já havia feito em novembro do ano passado, quando André Puccinelli foi preso.

O grupo já havia sido detido na 5ª fase da Operação Lama Asfáltica, batizada de Papiros de Lama, em 14 de novembro de 2017. O ex-governador foi solto 40 horas depois.

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