ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, TERÇA  16    CAMPO GRANDE 24º

Política

Professores e governador voltam a discutir piso hoje

Redação | 28/11/2008 10:26

Diretores da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) têm reunião marcada para o final desta sexta-feira com o governador André Puccinelli, o horário não foi divulgado. O encontro foi agendado durante a última audiência sobre o piso, realizada no dia 20 de novembro.

O governo pediu prazo para analisar uma planilha de custos, apresentada pela entidade, com os prováveis impactos à folha de pagamento do Estado, caso Mato Grosso do Sul implemente a partir de janeiro a lei que estabelece piso do magistério de R$ 950,00 e aumento para 33% do tempo dos professores para planejamento, com diminuição da jornada dentro de sala de aula.

Na sexta-feira passada, Puccinelli esteve em Brasília ao lado dos governadores Ieda Crusius (RS), Roberto Requião (PR), Cid Gomes (CE) e Luiz Henrique (SC), em reunião no STF (Supremo Tribunal Federal), com o ministro Joaquim Barbosa - relator da ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) ajuizada contra a lei do piso.

A audiência foi solicitada pelo próprio STF para ouvir os governadores antes de uma decisão sobre a constitucionalidade da lei sancionada neste ano pelo presidente Lula.

Estudo da Fetems mostra que a folha passaria de R$ 40 milhões para R$ 45 milhões, apenas com professores da categoria magistério, sem contar os especialistas. Também seria necessária a contratação de cerca de 1.900 novos professores, número já cogitado pelo próprio governo.

A divergência está justamente nesse ponto. A necessidade de novas contratações é consequência de ponto do projeto que prevê que o professor dedique um terço da carga horária de trabalho em atividades fora da sala de aula, como planejamento e correção de provas, o que seria um exagero, na avaliação do governador.

Atualmente, o tempo dedicado a atividades fora de sala é de 20%.
Nos siga no Google Notícias