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Política

Reforma de Marquinhos extingue duas secretarias e será votada no domingo

Veja como fica o organograma da Prefeitura para a próxima gestão; proposta será apresentada nesta sexta a vereadores

Leonardo Rocha | 30/12/2016 10:49
Prefeito Marquinhos Trad, concede entrevista, em seu gabinete na Assembleia (Foto: Marcos Ermínio)
Prefeito Marquinhos Trad, concede entrevista, em seu gabinete na Assembleia (Foto: Marcos Ermínio)

O prefeito eleito, Marquinhos Trad (PSD), entrega nesta sexta-feira (30) à tarde o projeto da reforma administrativa para o presidente da Câmara Municipal, vereador João Rocha (PSDB). A proposta reduz de 13 para 11 o número de secretarias, além de diminuir de 10 para 8 as fundações, agências e institutos.

Marquinhos quer que o texto seja votado em regime de urgência no dia 1º de janeiro, domingo. Ou seja, logo após a posse. O Campo Grande News falou na manhã desta sexta com o prefeito eleito sobre a reforma.

Entre as mudanças está a fusão entre a Receita e o Orçamento, que se transformou na Secretaria Municipal de Fazenda, Orçamento e Finanças. Além da extinção das secretarias da Mulher e da Juventude, que passaram a ficar no segundo escalão (subsecretarias), dentro da pasta de Governo e de Relações Institucionais.

Foram mantidas as secretarias de Gestão (antiga Administração), Educação, Saúde, Assistência Social, Segurança e Defesa Social, Governo e Relações Institucionais, Infraestrutura, Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia, Meio Ambiente e Gestão Urbana, além da criação da Secretaria de Cultura e Turismo e da Controladoria Geral de Transparência Pública.

"Quem está organizando estas mudanças são os próprios secretários, que fazem a definição de como a pasta vai funcionar, para tornar mais dinâmica e ágil suas atividades", explicou Marquinhos. O prefeito adianta que algumas secretarias terão alterações nas suas ações, como a de Meio Ambiente e Gestão Urbana.

"A parte de planejamento das questões ambientais ficará com a Planurb, enquanto que na Secretaria de Meio Ambiente irá funcionar a fiscalização e a execução dos projetos", antecipou. Já a pasta de Segurança, ganhou ainda a nomenclatura de Defesa Social. "Teremos ações em conjunto com a sociedade, que vai participar desta área que é essencial".

Sobre a parte de economia dos gastos, o prefeito adiantou que há uma redução, mas não diminui muito a folha de pagamento. "A nossa folha mensal é em média de R$ 110 milhões, mas, dos comissionados, o gasto chega apenas a R$ 6 milhões, pois são 22 mil funcionários efetivos e por volta de 1,4 mil contratados", explicou.

Fundações - No planejamento do novo prefeito, se mantem a Funesp (Fundação Municipal de Esporte) Funsat (Fundação Municipal do Trabalho), assim como a Emha (Agência Municipal de Habitação), Agência Municipal do Meio Ambiente e Planejamento Urbano, Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), IMTI (Instituto Municipal de Tecnologia da Informação e Inovação), Agereg (Agência Municipal de Regulação de Serviços Públicos) e Agência Municipal de Previdência Social.

Também foram criadas as subsecretarias da Juventude, de Políticas para as Mulheres, de Defesa dos Direitos Humanos, de Administração Fazendária, além da Proteção dos Direitos do Consumidor. "Esta já é uma amostra do que queremos introduzir o Procon Municipal na cidade", explicou Marquinhos.

Votação - O prefeito vai entregar o projeto ao presidente da Câmara, vereador João Rocha (PSDB), acompanhado por todos os secretários. Pedirá que a matéria seja votada em regime de urgência ainda no domingo (1º), logo após a posse e a eleição da mesa diretora.

"Tenho uma relação ótima com os vereadores, atendo eles no telefone e o acesso será fácil, converso regularmente com o presidente (João Rocha), sei muito bem do papel do legislativo, que é enviar as reivindicações da sociedade, além disto, toda mensagem que mandar, vou explicá-los do que se trata", garantiu.

Marquinhos ponderou que já definiu seu líder, o vereador Chiquinho Telles (PSD), mas que não vai formar base aliada na Câmara. "A intenção é ter uma boa relação com todos, ganhar a confiança deles, colocando os secretários à disposição, com isto não se precisa de base, é só ter diálogo constante".

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