Riedel aposta em consórcio para enfrentar o crime organizado
Governador participa de reunião após operação que deixou 121 mortos no RJ
O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PP), participou nesta quinta-feira (30) de reunião de governadores no Rio de Janeiro e defendeu a integração das forças de segurança entre estados para combater o crime organizado.
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O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, defendeu a integração das forças de segurança entre estados para combater o crime organizado durante reunião com governadores no Rio de Janeiro. O encontro foi motivado pela operação policial nos complexos da Penha e do Alemão, que resultou em 121 mortes. Riedel destacou a experiência de Mato Grosso do Sul como estado fronteiriço e mencionou a presença de organizações criminosas como Comando Vermelho e PCC na região. O governador apoiou a criação do "consórcio da paz", proposta do governador Cláudio Castro, para fortalecer a cooperação entre estados no combate ao crime organizado.
O encontro foi motivado pela operação policial nos complexos da Penha e do Alemão, que deixou 121 mortos. Riedel destacou que a experiência de Mato Grosso do Sul, como Estado fronteiriço, com apreensões de drogas que se destinam a outros estados, pode contribuir para o compartilhamento de informações e de inteligência.
Riedel afirmou que cada região enfrenta realidades diferentes, mas que a integração é essencial. “A realidade do Rio de Janeiro é uma, a realidade de São Paulo é outra. O Centro-Oeste, com certeza, é completamente diferente. Só vamos conseguir enfrentar o problema quando tivermos a capacidade de integrar, principalmente a informação”, disse. Ele ressaltou que a cooperação permitirá um enfrentamento mais eficiente do crime organizado.
O governador alertou sobre a presença de organizações criminosas em Mato Grosso do Sul. “Há membros efetivos do Comando Vermelho no meu Estado, seja na prisão ou em atuação. Também há integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital) e as 500 toneladas de drogas que apreendemos por ano não ficam aqui; elas têm destino a outros estados. A integração é que vai nos permitir um enfrentamento muito mais eficiente”, declarou.
Riedel destacou que a segurança pública depende de inteligência, planejamento e investimento. “A segurança pública hoje está baseada em inteligência, conhecimento, planejamento e investimento. Todos os estados têm feito aportes significativos, mas será muito mais eficiente se integrarmos nossas ações,” afirmou. Ele reforçou que a integração permite que os estados atuem de forma coordenada contra crimes que ultrapassam fronteiras estaduais.
O governador comentou a criação do “consórcio da paz”, proposta do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), para fortalecer a cooperação entre estados. “O consórcio vai permitir que os estados interessados discutam ações de integração da segurança pública, troquem experiências e planejem estratégias conjuntas. Não é uma discussão politizada, mas uma necessidade de enfrentarmos um problema que é transnacional”, disse.
Participaram do encontro os governadores do Paraná, Ratinho Junior (PSD); de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo); do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB); de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL); e de Mato Grosso, Mauro Mendes (União). O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), participou de forma remota.
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