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Política

Rose pede a Temer mais vagas para MS em futuro concurso da PF e PRF

Certame autorizado vai contratar 500 agentes em cada corporação

Kleber Clajus | 01/03/2018 16:50
Vice-governadora, Rose Modesto (PSDB) participou de encontro sobre soluções para a segurança pública (Foto: Divulgação)
Vice-governadora, Rose Modesto (PSDB) participou de encontro sobre soluções para a segurança pública (Foto: Divulgação)

A vice-governadora Rose Modesto (PSDB) cobrou, nesta quinta-feira (1°), vagas destinadas a Mato Grosso do Sul nos concursos para as polícias Federal e Rodoviária Federal previstos para este ano. Ela participou de reunião convocada pelo presidente Michel Temer, no Palácio do Planalto, para debater soluções a crise de segurança pública.

"Pontuei que precisamos, com esse concurso anunciado [nessa semana], que Mato Grosso do Sul tenha um número de vagas diferenciadas por conta da fronteira", pontuou Rose, que ao representar o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) relembrou ainda dívida de R$ 620 milhões da União com o Estado, nos últimos quatro anos, pela guarda de presos federais.

No caso do concurso, existe autorização para abertura de 500 vagas para cada corporação. O objetivo, de acordo com o ministro da Segurança Pública Raul Jungmann, seria dobrar o número de agentes para proteger as fronteiras, combater a corrupção e o crime organizado.

Os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), e do STF (Supremo Tribunal Federal), ministra Cármen Lúcia, acompanharam a reunião com a participação de 16 governadores e seis vice-governadores.

Soluções - Temer anunciou no encontro abertura de linha de financiamento, pelo BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento), de R$ 42 bilhões para aparelhamento das polícias estaduais. O Programa Nacional de Segurança Pública prevê investimentos até 2022.

Estados e municípios teriam um cronograma, onde a implementação dos programas deve ocorrer a partir de agosto. A vice-governadora do Estado, por sua vez, disse que haverão reuniões internas para "levantar prioridades e definir se é viável aderir ao financiamento".

Sem necessidade de aval do Tesouro Nacional, e com outras garantias a serem definidas, o empréstimo pode ser contraído em cinco anos, tendo prazo de pagamento de oito e carência de dois. Este, contudo, não poderá ser direcionado ao pagamento de pessoal.

Pelo cronograma de investimentos, o objetivo deste ano consiste em equipar as forças de segurança e defesa melhorando a coordenação nos estados, enquanto de 2019 a 2022 o foco será em investimentos no sistema penitenciário, análise de informações e ampliar o patrulhamento nas fronteiras.

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