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Política

Secretário de Saúde pede exoneração mas continua no comando da pasta

Geraldo Resende é suplente de Tereza Cristina na Câmara dos Deputados e vai apenas cumprir rito em Brasília

Nyelder Rodrigues | 02/02/2021 17:19
Secretário de Saúde pede exoneração mas continua no comando da pasta
Geraldo, momentos antes de ir à SP para resolver questões relativas à vacina da covid-19, semanas atrás (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)

Em edição extra do DOE-MS (Diário Oficial do Estado de Mato Grosso do Sul) publicado nesta terça-feira (2), consta a exoneração à pedido do secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende. Contudo, apesar disso, ele seguirá à frente da pasta, já que a saída é momentânea e logo ele dese reassumir o posto.

Geraldo foi eleito suplente de deputado federal em 2018, quando concorreu ao cargo na mesma chapa que sua correligionária tucana Bia Cavassa e de Tereza Cristina (DEM). Como Tereza foi escolhida para ser ministra da Agricultura, ela se licenciou do posto.

Assim, a vaga ficou aberta para Geraldo, que também abdicou da mesma para assumir a saúde pública sul-mato-grossense. Assim, quem assumiu o posto foi Bia Cavassa, segunda suplente. O exercício do legislador exige exoneração de cargo político no Executivo, não cabendo aí a possibilidade de licenciamento.

Entretanto, na segunda-feira (1) foi realizada importante votação para o governo Bolsonaro na Câmara, no caso, a eleição para presidente da Casa, vencida pelo governista Arthur Lira (PP-AL). Para angariar mais votos, Tereza saiu do ministério momentaneamente e assumiu a titularidade na Câmara.

Porém, logo após a votação ela retornou ao ministério e, aí, é necessário o cumprimento de rito, sendo convocado o primeiro suplente antes de Bia Cavassa retornar ao Congresso. Por isso é que Geraldo teve que pedir exoneração, mas seu retorno à Saúde deve acontecer ainda essa semana. Caso ele não siga esse rito, ele perde a suplência.

Repeteco - Em 2019, a manobra já foi usada por Tereza em outras votações que eram de importância para o Governo Federal na gestão de Jair Bolsonaro (sem partido). Uma dessas situações aconteceu há quase dois anos, em fevereiro de 2019.

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