ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MARÇO, TERÇA  19    CAMPO GRANDE 25º

Política

Sindicalistas protestam pedindo que MS espere reforma da Previdência de Brasília

Contra diversos pontos da lei, servidores querem que os deputados retirem o projeto da casa de leis

Mayara Bueno e Leonardo Rocha | 09/11/2017 10:57
Servidores em protesto na Assembleia Legislativa de MS. (Foto: Leonardo Rocha).
Servidores em protesto na Assembleia Legislativa de MS. (Foto: Leonardo Rocha).

Um grupo de sindicalistas foi à Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul nesta quinta-feira (9). Eles pedem aos deputados estaduais a retirada do projeto que reforma a Previdência estadual, apresentada semana passada pelo governo.

Conforme o presidente da Fetems (Federação dos Professores de MS), Jaime Teixeira, o grupo quer se reunir com cada parlamentar, de forma individual, para explicar os pontos que são contrários.

O projeto eleva a contribuição do servidor de 11% para 14% e a patronal de 22% para 28%. Há a previsão de unificar os fundos previdenciários, pontos que os servidores discordam também.

Os sindicalistas argumentam que não houve debate com as categorias e querem que o Estado espere a votação da reforma previdenciária do governo federal. "Não tem porque antecipar antes de aprovar lá (Brasília)".

Além disso, os servidores são contra o acréscimo de alíquotas como ficou estabelecido. Entendem que, no caso do patronal, que é pago pelo governo, a medida pode impedir reajuste salarial no ano que vem.

De acordo com o dirigente, a elevação de 22% para 28% vai impactar na LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), no que se refere ao gasto com pessoal. Ou seja, elevando o pagamento com os servidores, o governo poderá ficar impedido por lei de elevar os gastos, concedendo reajuste.

Para o presidente do Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis de MS), Giancarlo Miranda, o Executivo estadual não mostrou os cálculos da Previdência, como as despesas, receitas e o rombo no setor.

Nos siga no Google Notícias