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Política

Tereza Cristina propõe acabar com fiscalização diária em frigoríficos

A deputada federal disse que o modelo atual limita a autonomia dos estabelecimentos

Mayara Bueno | 22/12/2018 16:57
Tareza Cristina, atual deputada federal e futura ministra da Agricultura. (Foto: Paulo Francis/Arquivo).
Tareza Cristina, atual deputada federal e futura ministra da Agricultura. (Foto: Paulo Francis/Arquivo).

Futura ministra da Agricultura, Tereza Cristina, atual deputada federal pelo DEM de Mato Grosso do Sul, afirmou que quer alterar o processo de inspeção de carnes e derivados produzidos no País. O objetivo é acabar com a fiscalização diária do governo.

As informações foram publicadas no Portal Uol neste sábado (dia 22). A medida anunciada beneficia principalmente os frigoríficos, atualmente submetidos a auditorias diárias feitas pelos servidores do ministério da Agricultura.

Ainda de acordo com o texto, as regras de vigilância determinam que é função do governo, e não do produtor de carne, fazer inspeção diária da carne, que começa antes do abate dos animais até a sua produção de consumo.

A ideia de Tereza Cristina é fazer com que o setor adote “práticas de autocontrole”, com protocolos de segurança estabelecidos pelo governo, porém auditados pelo poder público apenas “de tempos em tempos”, sem a necessidade de ter um agente do Ministério presente fisicamente, todos os dias, nos frigoríficos do País.

Em Campo Grande na sexta-feira passada para diplomação em seu cargo de deputada federal, a futura ministra falou que quer simplificar procedimentos e que isso não significa precarização. Ao jornal O Estado de São Paulo, a parlamentar reiterou o que disse em ocasião anterior.

Segundo Tereza Cristina, “com responsabilidade e seriedade, vamos dar agilidade e reduzir custos”. Para ela, com autocontrole, a responsabilidade será do produtor, “seja sobre os equipamentos, seu pessoal ou sobre a qualidade do que tem de sair dali”.

Ela também afirmou que o modelo atual limita a autonomia dos frigoríficos. Segundo a futura ministra, a produção não pode ser ampliada para o fim de semana porque os fiscais do Ministério da Agricultura não trabalham sábado e domingo e também não podem receber hora extra.

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