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Política

TRE terá reforço no efetivo policial e eleição não terá "cadeião"

Ludyney Moura, Filipe Prado e Kleber Clajus | 01/10/2014 21:13

Apenas em Campo Grande, o TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul) informou que 419 policiais militares farão a segurança dos 226 locais do votação existentes na cidade. Em virtude do baixo número de prisões nas eleições anteriores, em 2014 a Justiça não terá um espaço para levar quem for flagrado comentendo crime eleitoral.

De acordo com o órgão, equipes do Bope (Batalhão de Operações Especiais) e do Batalhão de Choque da Policia Militar também estarão de prontidão. Haverá ainda patrulhamento e segurança nos locais onde funcionarão as Juntas Eleitorais, bem como no prédio do TRE e Fórum Eleitoral.

“Todo nosso efetivo está única e exclusivamente à disposição da Justiça Eleitoral”, revela o superintendente da Polícia Federal no Estado, delegado Edgar Marcon. Segundo ele, a PF possui cerca de 600 servidores em Mato Grosso do Sul, que atendem ocorrências que lhe forem repassadas pelo TRE.

O Tribunal explica que a Polícia Federal atuará na segurança nos locais de votação situados em Aldeamento Indígena, e a Policia Rodoviária Federal na fiscalização de transporte de eleitores. Outras 12 equipes do DOF (Departamento de Operações de Fronteira) estão de prontidão esta semana que antecede o primeiro turno das eleições.

Equipes do Bptran (Batalhão de Trânsito da Policia Militar) e da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), bem como o Corpo de Bombeiros, terão atuação específica no dia da votação.

Segundo o delegado-geral da Policia Civil no Estado, Jorge Razanauskas, todo o efeito também foi escalado para o dia 5 de outubro. Uma operação foi montada pelos agentes para prevenir e reprimir a prática de infrações penais, no período que antecede e durante as eleições na Capital e também no interior.

Os Policiais portarão coletes identificadores e algemas, além de armamento de dotação, quanto do uso de armas longas e as algemas. As viaturas das próprias unidades policiais serão utilizadas para o atendimento de ocorrências. Os atendimentos serão realizados pelas Depacs do Centro e do Bairro Piratininga, sendo que os presos serão encaminhados para a 4ª Delegacia de Policia ou para a Derf (Delegacia Especializada em Roubos e Furtos).

De acordo com a presidente da Comissão de Acompanhamento Eleitoral da OAB-MS (Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Mato Grosso do Sul), Nilmare Daniele Irala, uma equipe da entidade deve fazer plantão na sede da Polícia Federal para encaminhar possíveis denúncias sobre crimes eleitorais, como boca de urna e compra de votos aos agentes federais.

Cadeião - “Na eleição anterior requisitamos o Ginásio Dom Bosco, mas como houveram poucas prisões consideramos desnecessário um espaço tão grande. Por isso, optou-se que as pessoas detidas sejam encaminhadas para as Depacs (Delegacias de Pronto Atendimento Comunitário) e Polícia Federal”, comentou o desembargador e juiz substituto do TRE, João Maria Lós, ao ressaltar que haverá “repressão e prisão em caso de cometimento de crime eleitoral”.

Interior – Em todo Mato Grosso do Sul existem 999 locais de votação, por isso as cidades do interior vão receber um aumento no efeito de 265 policiais militares, para atuar em municípios cujo efetivo não supre a demanda de policiais para atender a segurança das eleições.

Deslocamento de policiais Civis, em equipes para atender as cidades que não contam com delegado titular no memento.

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