Troca na Semadur preocupa, mas encontra aliados na Câmara
Entre os vereadores de Campo Grande ainda há preocupação quanto a Heitor Pereira de Oliveira, que assumiu o comando da Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo) na última quinta-feira (20). Por outro lado, a troca promovida pelo prefeito Gilmar Olarte (PP) encontra também aliados no Legislativo.
Edson Shimabukuro (PTB), que também preside o sindicato dos engenheiros, pontua que mesmo com experiência no setor de fiscalização do órgão, a atuação do novo secretário preocupa engenheiros e arquitetos por não ter “habilitação profissional para o cargo”. Reunião com Olarte, inclusive, foi requerida para tratar do assunto.
“Queira ou não o nome escolhido gera insatisfação e também não é bom essa alternância toda hora nos cargos técnicos”, comenta o petebista, em relação a saída do engenheiro João Alberto Borges que pediu aposentadoria e exoneração do cargo.
Luiza Ribeiro (PPS) entende que a mudança demonstrou que o prefeito começa a tomar mais espaço em sua administração, já Eduardo Romero (PT do B) ressalta preocupação quanto aos desafios que a secretaria ainda não conseguiu superar.
“É uma pasta técnica em que três pontos devem ser considerados: o plano de drenagem pelo crescimento da cidade e maior ocorrência de chuvas, a política de resíduos sólidos que nos envergonha por ainda não ter resolvido o fechamento do lixão e a polêmica em torno da inspeção veicular que impacta na saúde pública, infraestrutura e economia do município”, pontua Eduardo, que vai aguardar o andamento dos trabalhos na Semadur.
Comedido, o presidente da Câmara Municipal, Mario Cesar (PMDB), comentou apenas que Heitor Pereira é “muito competente”, apostando que este fará uma boa gestão.
