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Política

Valter quer encontro de contas de produtores e governo

Redação | 18/03/2009 12:38

O senador Valter Pereira (PMDB) voltou a defender um "encontro de contas" entre os segmentos envolvidos na cadeia produtiva e o governo federal com o objetivo de buscar saídas para a crise enfrentada pela pecuária brasileira.

A proposta foi feita durante audiência pública que reuniu integrantes da cadeia da carne, parlamentares e representantes do governo.

Para ele, a medida é fundamental para que as empresas em dificuldades possam alavancar o crédito necessário para sanear suas dívidas.

Na condição de presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária e Reforma Agrária do Senado, Valter Pereira destacou a necessidade de o Congresso Nacional, governo e as forças produtivas que formam a cadeia da carne, debaterem à exaustão os problemas que afetam o setor.

"Inicialmente precisamos entender todas as características do setor, as dificuldades no que diz respeito à questão da produção em si e também relacionada à carga fiscal. Qual o montante dos créditos tributários? Questões como essa, e muitas outras, precisam ser esclarecidas", declarou o parlamentar.

Para ele, a audiência pública realizada hoje foi de extrema importância para avançar na discussão do assunto.

"Trouxemos a esta Casa o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, representante do Banco do Brasil e os presidentes da Associação Brasileira de Frigoríficos, da Associação Brasileira de Indústrias Exportadoras de Carne e da Confederação Nacional da Agricultura, além de termos reunido aqui senadores que estão preocupados com as dificuldades que o setor vem enfrentando. Com absoluta certeza, demos um passo importante no sentido de buscar solução a esses problemas", enfatizou.

Segundo o senador sul-mato-grossense, a questão da liberação dos créditos tributários para socorrer os frigoríficos em dificuldades, cuja falta de liquidez vem produzindo a redução no volume de abate e dispensa de funcionários, deve atender também as médias empresas que atuam no setor.

"Temos de ampliar essa discussão. Não podemos admitir que apenas os grandes frigoríficos sejam socorridos", frisou.