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Política

Verba de R$ 7 milhões da repatriação deve ficar disponível para Marquinhos

Atual gestão afirma que recurso só estará em conta na segunda-feira (2)

Mayara Bueno | 30/12/2016 11:16
Prefeitura de Campo Grande. (Foto: Arquivo)
Prefeitura de Campo Grande. (Foto: Arquivo)

Prometendo análise da decisão do TCE-MS (Tribunal de Contas Estadual de Mato Grosso do Sul) sobre o uso de verbas federais provenientes da repatriação, a Prefeitura de Campo Grande afirmou que o dinheiro só deverá ficar disponível para o prefeito eleito, Marquinhos Trad (PSD), a partir de segunda-feira (2).

São 7,1 milhões fruto da repatriação e na decisão de ontem a Corte Fiscal determinou que este montante seja destinado ao pagamento do 13º salários dos servidores e para os hospitais do Câncer e Santa Casa.

Hoje, o Município afirmou que a situação está sendo analisada pela equipe financeira, mas que os recursos da repatriação só estarão disponíveis para o tesouro na segunda-feira, quando a nova equipe assume. Marquinhos Trad, prefeito eleito, toma posse no domingo (1º).

Na decisão, o conselheiro da corte fiscal Ronaldo Chadid, que é relator dos processos relacionados a Campo Grande, atendeu a uma representação feita pelo Procurador-Geral Adjunto do Ministério Público de Contas, João Antônio de Oliveira Martins Júnior, que entendeu que estes recursos extras, deveriam ser usados para pagamentos prioritários.

Caso não haja o cumprimento da liminar, existe a previsão da aplicação de multa de 1 mil Uferms (R$ 24.390,00). De acordo com o Tribunal de Contas, a decisão já foi entregue para prefeitura de Campo Grande.

Impasse - A Prefeitura se envolveu em uma impasse com o Hospital do Câncer Alfredo Abrão, que inclusive resultou no bloqueio de suas contas. A entidade conseguiu aval da Justiça, em função de uma dívida de R$ 1,39 milhões, provenientes de verba federal. Por esta razão já conseguiu receber R$ 339 mil, restando ainda R$ 1,05 milhão para trás.

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