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Reportagens Especiais

Em 15 anos, a notícia do Campo Grande News pautou jornais nacionais

Mariana Lopes | 14/03/2014 08:45
A homenagem que os colegas da turma de Jaito fizeram a ele foi parar no Programa da Xuxa após ser notícia no Campo Grande News (Foto: João Garrigó)
A homenagem que os colegas da turma de Jaito fizeram a ele foi parar no Programa da Xuxa após ser notícia no Campo Grande News (Foto: João Garrigó)

Dos fatos históricos divulgados em massa às histórias inusitadas que foram descobertas pelo Campo Grande News, o portal de notícias mais lido no Mato Grosso do Sul foi fonte de pautas para muitos jornais pelo Brasil. Nestes 15 anos, o jornal eletrônico virou referência e está entre os 13 mais lidos do País, de acordo com o IVC (Instituto Verificador de Circulação).

Em fevereiro de 2012, o Campo Grande News contou a história de uma turma do curso de Engenharia Ambiental da UFMS que resolveu homenagear o colega Jaito Mazutti Michel, à época com 24 anos, que estava com um tumor maligno no joelho.

Todos os meninos da turma rasparam a cabeça no dia da colação de grau. O gesto foi surpresa para Jaito e emocionou os campo-grandenses que leram a matéria. A repercussão da história noticiada alcançou veículos de comunicação por todo o Brasil e a homenagem dos formandos foi para até no Programa da Xuxa, na Rede Globo.

Para a editora do Lado B, Ângela Kempfer, responsável pela matéria do Jaito, o mais gratificante é saber que não é a cobertura do factual que projeta o Campo Grande News. “Percebo que os veículos nacionais que fazem matérias de comportamento têm a gente como referência”, observa a jornalista.

O produtor do programa Domingo Show, da Record, disse, após procurar o portal em busca de fontes, que fez uma pesquisa e só encontrou no Campo Grande News o tipo de matérias que eles procuravam. “É um jornal que conta história de pessoas, e é difícil encontrar um assim”, comentou Ricardo Cestari Junior.

Recentemente, outros personagens revelados pelo Campo Grande News tiveram seus 15 minutos de fama em outro programa global. Casos como o da estudante Lauanne Araújo, que tatuou no braço um alerta sobre as alergias que ela tem, e também a publicitária Isabella Gimenez, que montou uma campanha e fez dezenas de pessoas ficarem peladas para ela conseguir entrar em uma grande agência de publicidade.

Factual – Mas os fatos que estamparam outros jornais de Campo Grande também renderam ao nosso portal ligações de veículos grandes. No ataque terrorista de 11 de setembro de 2001, nos Estados Unidos, jornais como Folha de São Paulo e Estadão entraram em contato com o Campo Grande News em busca do telefone de uma pessoa que tinha sido fonte da matéria que noticiava a queda das Torres Gêmeas.

“A gente conversou com uma funcionária do J P Morgan, que viu tudo. A pessoa era daqui de Campo Grande e eu consegui o contato dela a partir de um amigo em comum”, recorda Marta Ferreira, que na época era repórter no online e foi quem escreveu a matéria.

“Fizemos a matéria e no mesmo dia os jornais estavam atrás de nós. E isso aconteceu em várias situações, com a rebelião de 2006, com os conflitos indígenas, com a morte dos frigoríficos. Era acontecer um fato de repercussão e o telefone da redação tocava, de colegas de fora”, conta Marta.

Outro caso factual de grande repercussão nacional foi a morte do ambientalista Francisco Anselmo de Barros, em novembro de 2005. Ele ateou fogo ao corpo ao término de uma mobilização, no cruzamento da 14 de Julho com a Barão do Rio Branco, contra o projeto de lei que permitiria instalação de usinas sucroalcooleiras no Pantanal.

“A gente ajudou o único moço que filmou a cena e as imagens dele chegaram aos jornais do SBT e foram até para o exterior. A equipe de um respeitado colunista, que agora está fora do País, André Petry, procurou a gente pedindo ajuda porque ele queria escrever sua coluna sobre o Francelmo”, relata Maristela Brunetto, que na época era editora-chefe do Campo Grande News.

Nestes 15 anos, o portal pioneiro de Mato Grosso do Sul construiu uma história de credibilidade com a notícia, seja ela de qual editoria for. “A gente está no interior do Brasil e sempre foi manchete pelo tráfico ou contrabando. Mas no Campo Grande News a gente tem a oportunidade de contar histórias e bons exemplos para todo o País”, finaliza Ângela Kempfer.

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