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Direto das Ruas

Dono de lanchonete reclama de demolição de imóvel vizinho e de perder clientes

Mariana Lopes | 27/08/2012 13:22

A lanchonete teve que ficar com as portas fechadas na manhã de hoje por causa da demolição do imóvel vizinho, que acabou resultando em muita poeira.

A parte da frente do imóvel foi demolida na manhã de hoje (Fotos: Rodrigo Pazinato)
A parte da frente do imóvel foi demolida na manhã de hoje (Fotos: Rodrigo Pazinato)
O comerciante reclama da poeira que a demolição causou
O comerciante reclama da poeira que a demolição causou

O proprietário de um lanchonete na rua 13 de Maio, no centro de Campo Grande, teve que fechar as portas do comércio na manhã de hoje por causa da demolição do imóvel vizinho, que acabou resultando em muita poeira.

“Eu sirvo almoço aqui todos os dias, mas com essa poeira não tive como mexer com comida com as portas abertas, então, consequentemente, perdi clientes”, reclama o proprietário da lanchonete em frente à Santa Casa, Claudio Lasclota.

Segundo Claudio, as máquinas começaram a derrubar o imóvel às 8h desta segunda-feira. “Eu havia conversado com o responsável e combinamos que ele iria demolir apenas na parte da tarde, que daí eu fechava a lanchonete, sem problemas, mas ele não respeitou, não teve consideração”, pontua o comerciante.

Mesmo com as portas fechadas, a poeira deu um jeito de entrar no comércio de Cláudio e ele teve que lavar a lanchonete mesmo com os clientes almoçando. “Não tem como fugir da sujeira, olha a lama que virou aqui”, conta.

De acordo com o proprietário do imóvel, o advogado Ricardo Miguel Duailibi, a Prefeitura autorizou a demolição, mas ele tem um prazo para isso. “Não tive outra opção, tenho o tempo curto para demolir e tenho o direito de demolir”, afirma.

O advogado diz que entende a queixa do vizinho, mas afirma que não há o que fazer. “Demolição causa sujeira mesmo e nunca vai agradar, mas a Prefeitura me autorizou fazer o trabalho em qualquer horário”, enfatiza.

Além da poeira, Claudio denunciou durante a demolição a máquna esbarrou no teto de seu comércio e arrancou o toldo do prédio. “Estou ciente disso, mas eu já falei que vou pagar. A parte da frente já acabou, agora tem que recolher o entulho para à tarde começar a demolir resto. No máximo até amanhã já terminamos tudo”, garante Ricardo.

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