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Educação e Tecnologia

Patrões barram Facebook no trabalho e entrada "clandestina" gera demissão

Filipe Prado | 23/08/2015 10:40

As redes sociais ainda causam polêmica no ambiente de trabalho. Muitas empresas têm bloqueado o acesso a sites, principalmente ao Facebook, para aumentar a produtividade dos funcionários. A entrada “clandestina” nestas páginas pode gerar demissão por justa causa.

Com o ápice das redes sociais e internet móvel no Brasil, muitos empresas têm percebido que a produtividade dos funcionários tem caído, por isso elas tomam atitudes como o bloqueio ao acesso a estas páginas.

A especialista em redes sociais Val Reis aponta que o próprio funcionário deve se policiar em relação ao acesso. “A pessoa pode entrar, mas de forma rápida. Não pode ter lazer na hora do trabalho”, comenta.

O Whatsapp também é vilão do desempenho na empresa. “As pessoas são adicionadas em grupo, que conversam o dia todo, e acabam tirando a atenção”, lembra. Val aconselha os funcionários a acessar o mínimo possível durante o expediente, deixando as redes sociais para os horários de folga ou em casa.

A advogada Jane Resina explica que é legal o bloqueio das redes sociais nos computadores da empresa, como colocar rastreadores nos equipamentos, para monitorar o acesso à internet. “Os funcionários devem ser cientificados de tais procedimentos”, complementa.

Ela alerta que se os funcionários não acatarem as regras estabelecidas pela empresa, poderão ser demitidos por justa causa. “Se a pessoa estiver no horário de trabalho e a empresa informar o funcionário que não pode usar as mídias, pode sim demitir”.

Outro fator que incomoda os funcionários é adicionar ou seguir o patrão nas redes sociais. Jane pontua que a amizade entre os dois deve ser separada do relacionamento na empresa. “Nos casos referente a amizade, o bom senso deve prevalecer fora do ambiente de trabalho, onde o chefe não poderá exercer o seu comando”, assegura.

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