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Veículos

Motos têm forte retração de 18% no mês de junho

Com 103,8 mil unidades, período foi o pior desde fevereiro de 2013

Automotive Business | 06/07/2014 20:32
Divulgação
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O segmento de motos zero-quilômetro foi o que teve a maior retração de emplacamentos no confronto de junho em relação a maio. As 103.869 unidades emplacadas resultaram em queda de 18%. Como comparação, a lacração de caminhões no período caiu 17%, a de ônibus, 12,45%, a de comerciais leves, 10,8%, e a de automóveis, 9,5%. Os números foram divulgados pela Fenabrave, federação que reúne as associações de concessionários.

Junho foi o pior mês para o setor de motocicletas desde fevereiro de 2013 (com 101,9 mil unidades). No acumulado de 2014, as 717,7 mil motos emplacadas resultam em pequena queda de 4,1% ante igual período do ano passado.

A retração no sexto mês confirmou a previsão das fabricantes. Desde o início do ano elas já temiam que o menor número de dias úteis, associado ao comprometimento da renda dos motociclistas com a compra de televisores, prejudicaria as vendas durante o torneio de futebol. Fábricas e concessionários realizaram promoções e até lançaram produtos (veja aqui) como forma de tentar reduzir os efeitos da competição.

RESULTADOS POR FABRICANTE

Neste primeiro semestre a Honda teve 576,8 mil motos emplacadas, o que resultou em queda de 4,5% ante igual período de 2013. Como detém mais de 80% do mercado, ela foi quase um retrato do que ocorreu com o setor. A vice-líder Yamaha teve 90,2 mil unidades emplacadas, 15,5% a mais que no primeiro semestre de 2013. Seu crescimento se deve aos modelos Fazer 150 e Crosser 150, dois novos produtos de baixa cilindrada que vêm ajudando a marca a enfrentar o período difícil.

A Dafra, que neste ano subiu da condição de quarta para terceira maior fabricante, teve 10,4 mil unidades emplacadas, anotando queda de 20% ante os seis primeiros meses de 2013. A Suzuki, agora a quarta, teve 7,8 mil motocicletas emplacadas em 2014, uma retração de 47,2%. A Shineray manteve-se em quinto lugar, mas, com 5,4 mil motos, caiu 26,1% ante os seis primeiros meses do ano passado.

Com 3,5 mil motos lacradas neste primeiro semestre, a Kawasaki também teve retração importante, de 29,4%. Há um ano ela era a sexta maior fabricante, posição ocupada agora pela BMW, que teve 4.057 motos emplacadas neste primeiro semestre e cresceu 11,2%. Está à frente da Harley-Davidson, cujas 3.665 unidades resultaram em pequena queda ante os seis primeiros meses de 2013.

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