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Economia

Comércio e conserto de veículos foram setores que mais empregaram em 2013

Renata Volpe Haddad | 04/09/2015 16:19
Número de empresas em 2013, segundo o IBGE era de 64.88 mil. Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas, foram os setores que mais contrataram. (Foto: Arquivo)
Número de empresas em 2013, segundo o IBGE era de 64.88 mil. Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas, foram os setores que mais contrataram. (Foto: Arquivo)

Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas, foram os setores com mais empresas abertas e que mais empregavam em 2013 no Mato Grosso do Sul, segundo pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que apresentou hoje (4) a demografia das empresas brasileiras, através do Cempre (Cadastro Central das Empresas).

A quantidade de empresas no setor em 2013 era 31.616 mil, destes, 5.582 mil deram entrada no mercado e 4.702 mil saíram. O total de assalariados no ano no setor, era 122.875 mil, sendo que 7.485 foram empregados em 2013 e 2.777 mil foram desligados.

Apesar de não ter o número alto de empresas registradas em 2013, a indústria de transformação empregou no ano 92.024 mil assalariados, sendo 3.425 mil funcionários que começaram a trabalhar na indústria e 1.502 foram demitidos.

Em 2013, no Mato Grosso do Sul haviam 64.880 mil empresas ativas, e destas, 52.174 mil eram sobreviventes, sendo que 12.706 mil empresas deram entrada no ano e 9.237 mil saíram do mercado. Com relação ao Centro-Oeste, apesar de Mato Grosso do Sul apresentar o menor número de empresas ativas, também é o Estado onde menos empresas fecharam.

Segundo o IBGE, a quantidade do pessoal assalariado ativo em 2013, era 409.704 mil pessoas, sendo que das empresas sobreviventes, eram 389.805 mil funcionários. Foram contratados no ano, 19.899 mil funcionários, e foram desligados 7.135 mil.

No Estado, o comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas foram os setores que se enquadram nas empresas gazelas, ou seja, aquelas que crescem muito rápido e empresas de alto crescimento. Em 2013, foram registradas 108 empresas gazelas, com 3.397 mil funcionários em ocupação nestes locais.

Conforme o IBGE, das empresas que nasceram em 2009, 47,5% ficaram com as portas abertas até 2013, ou seja, após quatro anos da entrada no mercado, mais da metade não sobreviveram. (Foto: Arquivo)
Conforme o IBGE, das empresas que nasceram em 2009, 47,5% ficaram com as portas abertas até 2013, ou seja, após quatro anos da entrada no mercado, mais da metade não sobreviveram. (Foto: Arquivo)

Nacional - Em 2013, 47,5% das empresas que haviam nascido em 2009 ainda estavam ativas no mercado, ou seja, quatro anos após o nascimento, mais da metade (52,5%) das empresas não sobreviveu. A taxa de saída recuou 2,8 pontos percentuais em relação a 2012, passando de 17,4% para 14,6%. No ano, 695,7 mil empresas saíram do mercado.

Por outro lado, a taxa de entrada das empresas no mercado, em 2013, foi de 18,3%, revelando um impacto significativo das entradas no estoque de empresas (871,7 mil empresas a mais). A taxa de sobrevivência foi de 81,7% (3,9 milhões).

Com isso, na comparação com 2012, houve um crescimento de 3,8% (176,2 mil) no total de empresas ativas no Brasil. O total de ocupações assalariadas cresceu 3,3% (1,1 milhão) de 2012 para 2013, e as empresas que entraram foram responsáveis por 887,7 mil novas vagas, sendo que 30,3% (268,6 mil) destas foram criadas no comércio.

O estudo do IBGE mostra ainda que o saldo de empresas no Brasil tem sido sempre positivo, registrando um número maior de entradas do que de saídas. Na comparação com 2012, houve um acréscimo de 3,8% no número de empresas (176,2 mil), 3,1% no pessoal ocupado total (1,3 milhão) e 3,3% no pessoal ocupado assalariado (1,1 milhão).

Do total de 694,5 mil empresas que nasceram em 2009, 536,6 mil (77,3%) permaneceram ativas em 2010, 452,5 mil (65,2%) sobreviveram até 2011, 387,4 mil até 2012 (55,8%) e 329,9 mil (47,5%) continuaram no mercado até 2013. Ou seja, após quatro anos da entrada no mercado, mais da metade das empresas não sobreviveram.

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