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Alimentos saudáveis, questão de ciência e educação

Por José Luiz Tejon Megido (*) | 28/04/2018 09:12

O que são os alimentos saudáveis? Essa a nova palavra mágica do agronegócio do futuro. Saudável, fresco, natural.

E para saber o que é seguro, legal e natural, é importante recorrer, por exemplo, ao ITAL – Instituto de Tecnologia dos Alimentos – de Campinas. Uma instituição de pesquisa oficial, ligada à Secretaria de Agricultura do estado de São Paulo.

Muitos mitos são lançados nessa luta pelas percepções dos consumidores, como a associação de produtos processados como maléficos, por princípio, e até serem batizados de ultraprocessados. Por outro lado, uma tabuleta de natural e frescos, passarem uma percepção de serem, ao contrário, saudáveis e seguros.

Os indicadores da indústria revelam a queda no consumo de refrigerantes, chicletes e doces, por exemplo, na casa de 20% até 2022, segundo o estudo da consultoria Euromonitor. Analistas atribuem ao excesso dos industrializados o aumento do sobrepeso, onde as estatísticas revelam que até 2022 teremos 22% dos brasileiros com sobrepeso.

Mas, adoramos perseguir soluções fáceis para problemas complexos e, principalmente, problemas de educação dos consumidores, muito acima da origem dos produtos em que hoje, a própria indústria oferece dietas seguras e saudáveis com menos açúcar, sal, gorduras, e os excessos ocorrem dentro das nossas casas.

Os supermercados brasileiros têm atualmente o RAMA – Programa de Rastreamento e Monitoramento de Alimentos, assegurando a saúde dos vegetais desde a origem.

Sem dúvida, e que fique claro, não basta ser do quintal ou natural para ser seguro e legal. É hora de consciência para separar realidade de ilusão, e assim, alimento será cada vez mais educação.

(*) Por José Luiz Tejon Megido, membro do Conselho Científico Agro Sustentável (CCAS) e Dirige o Núcleo de Agronegócio da ESPM.

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