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As palmeiras do Dr. Esacheu

Por Heitor Freire | 16/04/2018 08:07

A Associação Beneficente de Campo Grande – Santa Casa é uma instituição abençoada por Deus. Desde o princípio. A intervenção por parte do poder municipal de 2005 a 2013, um período negro em sua história centenária, serviu para consolidar a união de seus associados quando algumas lideranças se manifestaram comandando a resistência e orientando os associados para que a chama do ideal não se apagasse.

Dentre essas lideranças, destaco a atuação do atual presidente da Santa Casa, o advogado Esacheu Cipriano Nascimento que, sem dúvida, estava predestinado a ser um grande gestor. Sua administração o consolidou como um exemplo na área de saúde pública em nível nacional.

A gestão do presidente Esacheu não se restringiu apenas à melhoria do atendimento médico-hospitalar, mas também dotou a Santa Casa de uma infraestrutura que resultou na reforma do centro cirúrgico e na total reestruturação do Prontomed, o departamento de atendimento médico 24 horas), proporcionando melhor conforto para os usuários, além da reforma das enfermarias do 4º e do 5º andar, da sala de ecocardiograma Pediátrico, do consultório bucomaxilo e da revitalização da fachada do prédio histórico na avenida Mato Grosso.

O ponto alto desse pacote de reformas foi a conclusão da unidade de trauma, equivocadamente chamada pelo governador e pelo prefeito de hospital do trauma. O hospital é a Santa Casa, do qual a unidade de traumatologia é apenas um dos departamentos. A obra estava parada havia mais de 20 anos, mas sob a gestão de Esacheu pôde ser concluída em apenas 22 meses. Essa unidade vai levar o nome de Bernardo Franco Baís, fundador e segundo presidente da Santa Casa, que em 1920, adquiriu o terreno de 60 mil metros quadrados para a construção do hospital.

O presidente Esacheu lidera uma diretoria constituída por cidadãos realmente comprometidos com a administração da Santa Casa, como Gracita Santos Barbosa, Arly Rosa Serra (neto de Francisco Serra, um dos fundadores da Santa Casa), Alcides dos Santos, Milton Ferreira dos Santos e Marcos Alceu da Silva Villalba, todos verdadeiramente conscientes da missão que assumiram, para o aprimoramento do atendimento ao público. É de se ressaltar que todos os cargos são exercidos de forma voluntária.

Esacheu sempre se destacou em todas as atividades que empreendeu em sua vida profissional e política. Foi secretário de Justiça, Trabalho e Ação Social em nosso estado. No governo federal foi chefe da consultoria jurídica do Ministério da Integração Nacional, secretário executivo e ministro interino dessa pasta no final do governo Fernando Henrique Cardoso. A sua proximidade com os altos escalões da República tem beneficiado a Santa Casa e se revelou um fator de obtenção de recursos federais para o pleno funcionamento do hospital.

O compromisso e o rigor da administração de Esacheu recuperaram a credibilidade da Santa Casa, reconquistando a estima e a participação da sociedade e dos empresários da nossa cidade que, aos poucos, vão se integrando de novo, participando e contribuindo com doações para o hospital atendendo ao trabalho do seu call center, sensibilizando grandes empresas, como por exemplo, Sherwin Williams, Banco Itaú, Banco Santander, Grupo Zahran, Rotary Club, Roberto Coelho, Colégio Harmonia, e muitos outros que contribuíram e continuam contribuindo.

Um dos destaques da gestão de Esacheu foi a comemoração do centenário da Santa Casa, com uma visão histórica da instituição, publicando o livro do centenário abrangendo os principais momentos, homenageando os fundadores, seus familiares, os associados e também as autoridades constituídas do município, do estado e do país. O ponto alto dessa comemoração foi a montagem de uma peça teatral baseada em histórias reais que registrou vários momentos vividos no hospital, apresentada por funcionários que nunca tinham tido nenhuma experiência artística e se desdobraram, emocionando todos os que tiveram o privilégio de assistir ao espetáculo “Santa Casa, 100 anos de solidariedade”.

Esacheu se preocupou também em humanizar o atendimento, por meio da qualificação dos funcionários, e implantou um projeto paisagístico na Santa Casa. Um exemplo é a jardinagem da entrada principal pela rua Eduardo Santos Pereira (fundador da Santa Casa e seu terceiro presidente), onde o diretor Milton Ferreira dos Santos uniu sua experiência e conhecimento na área com o presidente do conselho fiscal Nasser Mustafá, criando o belo jardim que encanta a todos os que passam por ali.

Em complemento ao paisagismo do entorno da Santa Casa, foram plantadas 253 palmeiras do tipo rabo de raposa nas calçadas das quatro ruas que circundam o hospital. São mais de mil metros lineares que ganharam um contorno nobre, pois a palmeira é uma árvore que transmite a noção de distinção. Todas elas foram adquiridas e implantadas por iniciativa de Nasser Mustafá.

Assim, as palmeiras do doutor Esacheu complementam de beleza todo o entorno do hospital e funcionam como uma coroa a circundar a Santa Casa.

(*) Heitor Rodrigues Freire é membro do Conselho de Administração da Santa Casa.

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