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Como economizar em um intercâmbio cultural?

Por Ana Luisa D´Arcádia Siqueira | 07/12/2014 14:00

Fazer um intercâmbio é o desejo de muitos brasileiros. Muitos acabam desistindo do sonho ao descobrir o valor total do investimento. O investimento é alto? Sim, mas o retorno é excelente e com o planejamento adequado e algumas atitudes fica mais fácil alcançar a tão sonhada viagem.

Para iniciar o planejamento o jeito é colocar tudo no papel. Custos com curso, acomodação, alimentação, passagem, seguro saúde e gastos em geral devem ser contabilizados. O ideal é fazer esse estudo e analisar as finanças pessoais para saber quanto é possível reservar por mês. Assim fica mais fácil projetar uma data de embarque - é muito importante definir a data, mesmo que mude, este será o ponto de partida para tomar todas as decisões referentes ao intercâmbio.

Por falar em data, viajar em baixa temporada é uma excelente forma de economizar. Além da passagem aérea, acomodação e curso também podem sair mais em conta. Durante as altas temporadas é comum que as escolas cobrem uma taxa extra. O período de alta temporada varia de escola para escola, mas geralmente é no verão e feriados importantes do país de destino.

Em relação à passagem aérea, quanto mais cedo se compra, maiores as chances de se conseguir um bom preço. É bom ficar atento porque alunos com até 35 anos tem direito a passagem de estudante, que oferece tarifas mais convidativas e maior flexibilidade para mudanças nas datas de embarque.

Antes de sair do Brasil, o aluno deve fechar o local onde ficará hospedado. Uma dica importante é não fechar acomodação para todo o período para cursos de longa duração. Fazendo isso, o aluno pode, ao chegar no destino, procurar outros estudantes para dividir apartamento, o que sai mais em conta. Para cursos de curta duração, o melhor é já embarcar com a acomodação para todo o período. Vale buscar o local mais barato que pode ser quarto compartilhado em residência ou casa de família, ou ainda algum hostel da cidade. O valor varia conforme o destino.

Quando se chega à cidade, é possível economizar em refeições e passeios. Comprar comida no supermercado e preparar na acomodação sai bem mais em conta do que comer em restaurantes. Se informar sobre o destino também é essencial para economizar. Em cada local há opções de passeios sem custos ou com um valor bem baixo.

Além de todas essas dicas, em alguns destinos, como Austrália, Nova Zelândia e Irlanda, é permitido que estudantes trabalhem. Cada país tem suas regras para a permissão e esta é uma ótima maneira de bancar as despesas.

São muitos detalhes, por isso é importante que o aluno encontre uma boa agência para auxiliar no planejamento do intercâmbio. Consultores educacionais bem preparados podem dar dicas preciosas do destino, curso, passagem e também das melhores formas de economizar. Além disso, algumas agências oferecem a possibilidade de dividir o valor do pacote.

Com um bom planejamento, é possível encontrar um intercâmbio que caiba no bolso. Viver uma experiência no exterior é inesquecível e vale todos os esforços. O segredo é se preparar e não desistir. Seguindo essas dicas, o próximo desafio será arrumar as malas e embarcar.

(*) Ana Luisa D'Arcadia de Siqueira é diretora de marketing da Global Study, franquia de intercâmbios.

 

Os artigos publicados com assinatura não traduzem necessariamente a opinião do portal. A publicação tem como propósito estimular o debate e provocar a reflexão sobre os problemas brasileiros.

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