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Enfermagem em tempos de pandemia

Pedro Sadi Monteiro (*) | 18/05/2022 08:37

 Ao comemorarmos o Dia da Enfermagem, temos oportunidade de refletir o papel do Enfermeiro junto à sociedade, onde cada vez mais busca-se o reconhecimento do papel do profissional. Para que isso ocorra, é necessário que tenhamos profissionais bem formados, capazes de atender às demandas da sociedade com nível elevado de experiência e conhecimento nos mais variados campos de sua atuação.

A Universidade tem papel preponderante na formação desses profissionais. O cuidado e o conforto oferecidos aos pacientes e suas famílias vão além daquilo que vemos à primeira vista. É preciso sensibilidade para, em momentos desafiadores como os que estamos atravessando com a pandemia de covid-19, oferecer conhecimento e humanidade. A formação do Enfermeiro na UnB possibilita contato com as mais diferentes realidades: ela considera e experiência e o conhecimento trazido pelos docentes e agrega às vivências oferecidas pela Universidade uma reflexão sobre como ser ético, sensível e profissional na oferta do cuidado.

São vários os campos de atuação do Enfermeiro. Após sua formação, o profissional pode dedicar-se ao cuidado no amplo contexto, especializar-se em área de conhecimento, trabalhar com gestão, ou ainda, seguir a carreira docente. Esse último caso exige do profissional o aprofundamento em conhecimento específico. Nesse momento, o profissional tem a oportunidade de exercer suas atividades ensino e pesquisa, além de atividades de extensão, que estendem o braço da Universidade até as comunidades com as quais o Enfermeiro potencialmente tem interface.

Durante a pandemia, os profissionais de saúde fizeram a diferença. Foi um momento em que a Enfermagem pôde mostrar ainda mais para a sociedade seu papel na proteção daqueles que estavam sob seus cuidados. Seguramente, um dos reconhecimentos desse papel foi a aprovação dos pisos salariais para as carreiras de Enfermagem, no último dia 4 de maio. Sem dúvida, isso é resultado do impacto da projeção da categoria na prestação de cuidados dos pacientes junto à sociedade brasileira.

(*) Pedro Sadi Monteiro é enfermeiro, epidemiologista e bacharel em Direito.

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