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Poupar é possível

Por Roberto Durscki (*) | 30/10/2014 14:03

O ato de poupar ainda não é um hábito para maioria dos brasileiros. A maior parte das pessoas apresenta um comportamento impulsivo ou imediatista, ou seja, diante de um sonho ou desejo de consumo prefere utilizar soluções rápidas, independente da distância entre o valor do bem e das parcelas.

Com isso a preocupação em ter uma reserva financeira acaba ficando cada vez mais distante, tornando essa prática um ciclo vicioso. Sabe-se que 68% da população brasileira não reserva dinheiro para projetos pessoais ou situações de emergência, segundo pesquisa da Federação Nacional da Previdência e Vida (FenaPrevi), o que mostra um amplo espaço para ampliação do ato de poupar.

O ato de poupar não se restringe apenas em “sacrificar consumos”, mais do que isso é a consciência de economia ligada diretamente ao futuro, capaz de gerar uma sensação de segurança e independência financeira. Pequenas quantias economizadas mensalmente podem representar muito dinheiro ao longo do tempo. É possível realizar vários sonhos de consumo e ainda contar com uma reserva que permitirá viver com mais tranquilidade e sem sobressaltos.

Formada essa consciência, as pessoas passam a se planejar melhor para alcançar seus objetivos e fazer perguntas como: Quais sonhos quero realizar? Quanto dinheiro preciso para atingir cada um deles? Como pretendo obter estes recursos? Em quanto tempo você gostaria de realizá-los (curto, médio ou longo prazo)? Informações essências para nortear suas decisões de investimentos.

Ter metas é o começo para aprender a fazer escolhas mais racionais e inteligentes com o dinheiro. É fundamental pensar, sonhar, projetar, antes de começar a poupar. Se a meta for pagar integralmente uma boa faculdade para seu filho, que acabou de nascer é possível abrir uma conta em nome dele. Quando ele tiver 17 anos, supondo que queira cursar uma universidade que custe R$ 1.000 por mês, você precisará ter poupado cerca de R$ 50 mil neste período.

Caso você deposite, mensalmente, R$ 200 você terá cerca de R$ 70 mil**, valor suficiente para arcar com o curso, além de conseguir custear o material didático que ele vai utilizar, por exemplo.

Ações como, construir uma planilha de gastos e despesas, gerenciar a utilização do cartão de crédito, destinar cerca de 10% do seu salário em investimentos conservadores com boa rentabilidade e estudar sobre investimentos podem ser um bom início para se ter uma boa reserva financeira no futuro.

O Sicredi oferece um portfólio completo de investimento, com soluções adequadas ao perfil dos associados, que além de ganharem com a rentabilidade das aplicações, ganham investindo em uma instituição financeira cooperativa. Os recursos aplicados ficam na região da cooperativa e contribuem com o desenvolvimento econômico local.

(*) Roberto Durscki é superintendente de Produtos e Serviços Financeiros do Banco Cooperativo Sicredi

** apenas para efeito de simulação, baseado na remuneração da

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