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Cidades

A cada mês, 3 pessoas são resgatadas do trabalho escravo em MS

Número é 3,98% das 1.054 pessoas que estavam na mesma situação em todo o Brasil no período

Gabriel Neris | 28/01/2020 16:24
Trabalhadores flagrados em situação análoga a escravidão em carvoaria de MS (Foto: Ministério Público do Trabalho/Divulgação)
Trabalhadores flagrados em situação análoga a escravidão em carvoaria de MS (Foto: Ministério Público do Trabalho/Divulgação)

Ao menos 42 pessoas foram resgatadas do trabalho escravo em 2019 em Mato Grosso do Sul, média de 3,5 casos por mês, de acordo com o Painel de Informações e Estatísticas da Inspeção do Trabalho no Brasil.

O número é 3,98% das 1.054 pessoas que estavam na mesma situação em todo o Brasil no período.

Destes 42 casos no Estado, seis estabelecimentos foram fiscalizados. O total de verbas rescisórias recebidas pelos trabalhadores somou R$ 53.6022,53. Em 2018 não houve registro de trabalhador resgatado no Estado. No anterior foram 19 casos.

De acordo com o Observatório da Erradicação do Trabalho Escravo e do Tráfico de Pessoas, Mato Grosso do Sul registrou 2.679 casos de trabalhadores resgatados de 2003 a 2018, entre eles ao menos 15 adolescentes.

Neste período, 479 trabalhadores disseram ter nascido em Amambai, distantes 360 km de Campo Grande, maior índice do Brasil, a frente de São Paulo e Codó (MA). Caarapó, a 283 km da Capital, é o 5º no ranking de naturalidade, com 309 nascidos no município.

Mato Grosso do Sul também se destaca no levantamento por municípios em relação ao local de resgate. Brasilândia, a 355 km de Campo Grande, foi o terceiro colocado do Brasil de 2003 a 2018 com 1.011 trabalhadores resgatados. Iguatemi é 8º município brasileiro com 624 resgatados.

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