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Cidades

Com Correios em greve, saiba o que fazer se atrasar entrega de contas ou pacotes

Sindicato em MS diz que houve adesão de 28 municípios e estatal diz que serviços continuam; na dúvida, saiba como proceder

Silvia Frias | 19/08/2020 12:18
Categoria decidiu entrar em greve em protesto a retirada de cláusulas do acordo coletivo (Foto: Henrique Kawaminami)
Categoria decidiu entrar em greve em protesto a retirada de cláusulas do acordo coletivo (Foto: Henrique Kawaminami)

A greve dos Correios atinge 28 dos 79 municípios de Mato Grosso do Sul, segundo contagem parcial do Sintect-MS (Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de MS). A direção nacional alega que a paralisação não atingiu os serviços prestados, já que 83% do efetivo de todo o País continua trabalhando.

Para a população, caso haja atraso na entrega de boletos ou encomendas, fica o alerta de que é preciso tomar algumas providências.

Desde ontem, funcionários dos Correios fazem mobilização na unidade dos Correios na rua Dom Aquino por pouco tempo, para evitar aglomerações. A presidente do sindicato, Elaine Regina de Souza Oliveira, diz que a informação é que o setor de distribuição está com adesão de 70% do pessoal, o que incluem os carteiros, mas acrescentou que não tem o total das unidades espalhadas pelo Estado.

Em Campo Grande, são 600 trabalhadores nos Correios, enquanto o total no Estado soma 1,3 mil. A categoria em todo o País reclama do fim do acordo coletivo que deveria estar vigente até 2021 e a supressão de cláusulas como licença maternidade e vale alimentação.

Em nota, a assessoria dos Correios diz que a paralisação não afeta o serviço de atendimento da estatal, pois levantamento mostra que 83% do efetivo continua trabalhando. Porém, a empresa já colocou em prática o plano de continuidade para minimizar os impactos à população, “medidas como o deslocamento de empregados administrativos para auxiliar na operação, remanejamento de veículos e a realização de mutirões estão sendo adotadas”.

Unidade dos Correios em Campo Grande (Foto: Silas Lima)
Unidade dos Correios em Campo Grande (Foto: Silas Lima)

O que fazer? - Para a população, caso haja atraso na entrega de documentos ou encomendas, o Procon orienta a tomar alguns cuidados. O superintendente em MS, Marcelo Salomão, alerta que caso a pessoa não receba algum boleto, deve buscar outros meios para quitar o débito, pois a conta não fica suspensa. “O fornecedor também tem que criar alternativas”.

Caso não receba os boletos bancários e faturas, por conta da greve, o cliente deve entrar em contato com a empresa credora, antes do vencimento, e solicitar outra opção de pagamento, a fim de evitar a cobrança de eventuais encargos, negativação do nome no mercado ou ter cancelamentos de serviços.

Caso o pedido por outro meio para pagar a conta não seja atendido, o consumidor poderá registrar sua reclamação no órgão de defesa do consumidor da sua região, sempre informando o número de protocolo dos contatos realizados com o credor.

Segundo os órgãos de defesa do consumidor, se a empresa não disponibilizar essas formas alternativas para pagar, deve prorrogar o vencimento da conta.

No caso de entregas de encomendas, aí a obrigação de cumprir os prazos é dos fornecedores.

Se for o consumidor a contratar um serviço de entrega dos Correios e este não for prestado, ele tem o direito a ressarcimento ou abatimento do valor pago. E pode ir à Justiça pedir indenização caso hajo dano material ou moral provocado pelo atraso. (Com informações do jornal O Globo).

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