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Cidades

Com greve em 34 municípios de MS, Correios entram com dissídio coletivo

Tribunal é quem vai mediar a negociação por reajuste de salário dos empregados

Gabriel Neris | 25/08/2020 17:08
Trabalhadores fazem manifestação em prédio dos Correios na Capital (Foto: Henrique Kawaminami)
Trabalhadores fazem manifestação em prédio dos Correios na Capital (Foto: Henrique Kawaminami)

Os Correios anunciaram nesta terça-feira (25) que entraram com dissídio coletivo de greve no TST (Tribunal Superior do Trabalho) por não ter havido acordo com as entidades que representam os funcionários parados desde segunda-feira. Em Mato Grosso do Sul são 34 municípios com trabalhadores de braços cruzados.

A partir de agora o tribunal vai mediar a negociação por reajuste de salário dos empregados.

A estatal informou que os salários dos empregados seguem resguardados e os trabalhadores continuam tendo acesso, por exemplo, ao benefício auxílio-creche e ao tíquete-refeição e alimentação, em quantidades adequadas aos dias úteis no mês, de acordo com a jornada de cada trabalhador.

Mesmo com a greve, os Correios afirmam que mantêm a rede de atendimento aberta e os serviços, inclusive o Sedex e o PAC, continuam ativos. Mas as postagens com hora marcada, suspensas desde o início da pandemia, ainda estão indisponíveis.

Parte dos trabalhadores decidiu cruzar os braços em protesto contra a proposta de privatização da estatal e pela manutenção de benefícios trabalhistas. A categoria também reivindica mais atenção, por parte da empresa, quanto aos riscos que o novo coronavírus representa para os empregados.

De acordo com a presidente do Sintect-MS (Sindicato dos Trabalhadores dos Correios em Mato Grosso do Sul), Elaine Regina de Souza Oliveira, a paralisação já atinge de 70% a 90% dos trabalhadores dos municípios do Estado.

“A greve se mantém. A gente acredita que nos próximos dias tenham as audiências de conciliação e, posterior, o julgamento, caso não tenha conciliação. Estamos aguardando e manter a greve, fortalecer, para que o resultado seja favorável aos trabalhadores”, disse.

Com informações da Agência Brasil

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