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Cidades

Delegado réu por furtar cocaína e condenado por estupro volta para a cadeia

Eder de Oliveira Moraes havia conseguido ordem judicial para ficar em casa, que foi derrubada

Marta Ferreira | 19/11/2020 15:47
O delegado Eder de Oliveira Moraes voltou para a prisão. (Foto: Arquivo/Campo Grande News)
O delegado Eder de Oliveira Moraes voltou para a prisão. (Foto: Arquivo/Campo Grande News)

Duas semanas depois de conseguir decisão para cumprir em casa prisão preventiva por furto de cocaína da unidade policial de Aquidauana, o delegado de Polícia Civil Eder Oliveira de Moraes, de 51 anos, voltou para o regime fechado.  Ele também é condenado a 21 anos de reclusão por estupro ocorrido dentro da delegacia de Rio Verde de MT.

 A liberdade com restrições havia sido concedida ao delegado pelo juiz de primeiro grau e cumprida em 4 de novembro. Agora foi derrubada por decisão da 1ª Câmara Criminal do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul).  O cumprimento da nova ordem de prisão foi hoje.

 Segundo o Campo Grande News apurou, Eder voltou para cela da 3ª Delegacia de Polícia Civil, no Bairro Carandá Bosque, onde já havia ficado.

 Neste ano, em maio, o réu por tráfico de droga e condenado por violência sexual contra menores de idade tinha conseguido decisão para ficar em prisão domiciliar, benefício que também foi negado em segundo grau.

 A autoridade policial foi presa pela Corregedoria da Polícia Civil sob acusação de integrar esquema que furtou cem quilos de cocaína da delegacia de Aquidauana, onde era titular.

 A defesa, ao pedir a revogação da prisão, citou que ele estava na 3ª Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande, mas foi transferido para o Complexo Penitenciário, dividindo cela comum com outras 15 pessoas.

 O MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) reforçou que o delegado deveria ficar preso porque coordenou os crimes “mais graves que Aquidauana e região testemunharam nos últimos anos”.

Diante da decisão do começo de mês concedendo a prisão domiciliar, o MPMS recorreu e a Câmara acatou as razões para manter o delegado em regime fechado.

 O advogado dele, Irajá Irajá Pereira Messias, informou que vai recorrer ao STJ (Superior Tribunal de Justiça).

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