Em MS, quatro integrantes de quadrilha que movimentou R$ 500 milhões são presos
Na 1ª fase da ação contra o tráfico, houve bloqueio de bens e apreensão de 3.596 munições de fuzil em MT
Quatro integrantes de uma quadrilha que movimentou R$ 500 milhões em apenas um ano foram presos nesta quinta-feira (27) em Mato Grosso do Sul, em nova fase das investigações que miram o esquema de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. As ações no Estado foram coordenadas pelo Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado) e ocorreram em Campo Grande, Corumbá e Mundo Novo.
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Quatro integrantes de uma organização criminosa foram presos em Mato Grosso do Sul, durante nova fase da Operação Efeito Helicóptero. O grupo é investigado por tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, tendo movimentado R$ 500 milhões em um ano. As prisões ocorreram em Campo Grande, Corumbá e Mundo Novo, incluindo um detento do Presídio Federal. A operação, coordenada pela Polícia Civil de Pernambuco, também cumpre mandados em outros cinco estados, totalizando 29 prisões e 25 buscas e apreensões autorizadas pela 5ª Vara Criminal do Recife.
No MS, os policiais cumpriram um mandado de prisão temporária e busca e apreensão dentro do Presídio Federal de Campo Grande, onde um dos alvos já estava recolhido; dois mandados de prisão e duas buscas e apreensões em Corumbá; e uma prisão temporária acompanhada de busca e apreensão em Mundo Novo.
As prisões integram a segunda fase da Operação Efeito Helicóptero, conduzida pela Polícia Civil de Pernambuco, que segue com ordens judiciais também em outros cinco estados. Ao todo, são 29 mandados de prisão, 25 de busca e apreensão e determinações de sequestro de bens e bloqueio de ativos autorizadas pela 5ª Vara Criminal da Comarca do Recife.
Primeira fase - Em outubro de 2023, a primeira fase da operação mirou 66 suspeitos em 20 estados e revelou que a quadrilha movimentou R$ 500 milhões entre 2021 e 2022. Houve bloqueio de bens, apreensão de criptomoedas, sequestro de veículos e imóveis, além da apreensão de 3.596 munições de fuzil no Mato Grosso. Na época, 19 mandados foram direcionados a presos já custodiados no sistema penitenciário de Pernambuco.
O nome da operação vem do termo usado na Espanha para se referir à lavagem de dinheiro, quando os recursos financeiros chegam a ser “perdidos de vista” pelos investigadores.
A operação mobilizou 100 policiais civis de Pernambuco, com participação de equipes de outros estados, apoio da Dintel (Diretoria de Inteligência), do LAB/LD (Laboratório de Tecnologia contra Lavagem de Dinheiro), do Core e da Seap-PE, além do suporte do Ministério da Justiça e da Senasp.
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