Grupo com braço em MS movimentou R$ 120 milhões em tráfico e lavagem de dinheiro
Mandados são cumpridos em Mato Grosso do Sul, Paraná, São Paulo e Santa Catarina
A Polícia Civil do Paraná deflagrou na manhã desta terça-feira (21) uma operação contra organização criminosa envolvida com tráfico interestadual de drogas, lavagem de dinheiro e corrupção ativa, com participação de pessoas em Mato Grosso do Sul Perícias em celulares e documentos indicam que a rede criminosa movimentou cerca de R$ 120 milhões desde 2021, demonstrando a complexidade da estrutura.
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Uma operação policial deflagrada nesta terça-feira (21) em quatro estados brasileiros visa desarticular organização criminosa que movimentou cerca de R$ 120 milhões desde 2021 com tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. A ação envolve mais de 350 agentes das polícias Civil, Militar e Federal. A operação, que teve início em Jacarezinho (PR), resultou em 90 mandados judiciais, incluindo 42 de prisão e 48 de busca e apreensão. A Justiça também autorizou o sequestro de 11 veículos avaliados em R$ 1,8 milhão, quatro imóveis residenciais e bloqueio de valores em contas bancárias.
Ao todo, são 90 mandados judiciais cumpridos simultaneamente no Paraná, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e São Paulo.
Mais de 350 policiais civis, militares e federais participam da ação, para prender suspeitos, apreender bens e descapitalizar o grupo investigado. A ofensiva contou com helicóptero, cães farejadores e apoio das Polícias Militares de São Paulo e Santa Catarina, além da Polícia Federal, que atua em Mato Grosso do Sul.
Os mandados são cumpridos em Ponta Porã (MS), Santo Antônio da Platina (PR), Londrina (PR), Cambé (PR), Jataizinho (PR) e Paranavaí (PR). Há ainda ações Bombinhas e Brusque (SC), além de Ourinhos, Hortolândia e São Paulo (SP).
A Justiça autorizou 42 mandados de prisão, 48 de busca e apreensão e o sequestro de 11 veículos, avaliados em aproximadamente R$ 1,8 milhão, além de quatro imóveis residenciais, dinheiro em espécie e bloqueio de valores em contas bancárias.
As investigações começaram em abril de 2024, em Jacarezinho, no Norte do Estado, e ganharam força após a prisão de dois líderes do grupo em junho do mesmo ano, em Balneário Camboriú (SC)
Segundo o delegado Pedro Cáprio, responsável pelo caso, a operação representa “uma etapa crucial para desarticular toda a estrutura do grupo, interrompendo a distribuição de drogas, a lavagem de dinheiro e as conexões que sustentam o crime organizado”.
O material apreendido será analisado e pode dar origem a novas fases da investigação, voltadas à identificação e responsabilização de todos os envolvidos.