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Cidades

Justiça nega liberdade provisória a Claudinho Serra

Ex-vereador foi preso em 5 de junho na 4ª fase da Operação Tromper, sobre fraudes em licitações de Sidrolândia

Por Lucia Morel | 11/06/2025 17:27
Justiça nega liberdade provisória a Claudinho Serra
Claudinho Serra já foi denunciado como líder do esquema de corrupção na antiga gestão da prefeitura de Sidrolândia. (Foto/Arquivo)

O desembargador José Ale Ahmad Netto indeferiu o pedido de liberdade do ex-vereador, Cláudio Jordão de Almeida Serra Filho, o Claudinho Serra, impetrado pela defesa dele, feita pelo advogado, Tiago Bunning Mendes. “(...) o fato do impetrante alegar ser possuidor de condições subjetivas favoráveis, por si só, não é suficiente para a concessão da liberdade provisória”, determina o magistrado.

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O desembargador José Ale Ahmad Netto negou o pedido de liberdade do ex-vereador Claudinho Serra, preso na quarta fase da Operação Tromper. A investigação apura fraudes em licitações na Prefeitura de Sidrolândia, onde Serra é apontado como líder do esquema. A defesa alegou que o ex-vereador precisava cuidar dos filhos devido aos plantões médicos da esposa e que os contratos investigados não estavam mais vigentes. O magistrado, contudo, considerou insuficientes as justificativas apresentadas para a concessão da liberdade provisória.

Claudinho foi preso em 5 de junho na quarta fase da Operação Tromper, que investiga fraudes em licitações na Prefeitura de Sidrolândia. O ex-vereador de Campo Grande e ex-secretário de finanças do município vizinho seria, segundo a investigação, o chefe do esquema.

No indeferimento da liberdade, o desembargador também citou que a substituição da prisão preventiva por cautelares “melhor sorte não lhe assiste, pois em nenhum momento o paciente demonstrou que sua presença é imprescindível para os cuidados dos menores, o que não se presume pelo simples fato de que sua esposa seja médica plantonista”.

Entre o alegado por Bunning, estava que Claudinho precisa estar em casa para cuidar dos filhos porque a esposa, também investigada e alvo de busca e apreensão no dia 5, “exerce a profissão de médica e trabalha em regime de plantão em período que o único responsável pelos filhos menores seria ele”.

Além disso, sustentou também que há insuficiência de fundamentos para manutenção da segregação do paciente porque os fatos de que é acusado se referem a situações que teriam ocorrido durante os anos de 2022 e 2023 e que “os procedimentos licitatórios supramencionados não estão mais vigentes”.

Alegou também que todos os contratos objetos de investigação foram rescindidos e todos os servidores públicos investigados foram exonerados e que o ex-vereador estava “sob monitoração eletrônica e cumprindo medidas cautelares de forma exímia há 14 meses”.

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