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Política

Em nota, prefeitura de Sidrolândia afirma que não é alvo da Operação Tromper

Operação está sendo realizada em Campo Grande e Sidrolândia, com 3 mandados de prisão

Por Silvia Frias | 05/06/2025 10:55
Em nota, prefeitura de Sidrolândia afirma que não é alvo da Operação Tromper
Policial em frente ao condomínio onde mora o ex-vereador Claudinho Serra, um dos alvos da operação (Foto: Marcos Maluf)

A prefeitura Municipal de Sidrolândia divulgou nota, afirmando que não há qualquer mandado expedido ou direcionado pela 4ª fase da Operação Tromper expedido para atual gestão. “As atividades da Prefeitura seguem sendo realizadas normalmente”, afirmou a assessoria.

A 4ª fase foi desencadeada nesta quinta-feira (5), em cumprimento a 3 mandados de prisão e 29 de busca e apreensão. Entre os detidos, está Cláudio Jordão de Almeida Serra Filho, o Claudinho Serra, ex-vereador de Campo Grande, denunciado por esquema de corrupção e fraude em Sidrolândia.

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Prefeitura de Sidrolândia nega envolvimento na 4ª fase da Operação Tromper. A gestão atual afirma que não há mandados judiciais contra a administração e que as atividades municipais seguem funcionando normalmente. A operação, deflagrada nesta quinta-feira, resultou em três prisões e 29 mandados de busca e apreensão. Entre os presos está o ex-vereador de Campo Grande, Claudinho Serra, investigado por corrupção e fraude na gestão anterior de Sidrolândia, comandada por sua sogra, Vanda Camilo. O esquema envolvia empresas fantasmas em licitações e pagamento de propinas a agentes públicos. A investigação aponta que o esquema continuou mesmo após as fases anteriores da operação.

Segundo apurado pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), o esquema era realizado durante a gestão anterior, de Vanda Camilo, sogra de Claudinho. Ela não foi denunciada na operação.

A investigação do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) apontou que a quadrilha criava empresas ou utilizava de pessoas jurídicas já existentes para participação conjunta nos mesmos processos licitatórios "(...) sem, contudo, apresentarem qualquer tipo de experiência, estrutura e capacidade técnica para a execução dos serviços ou fornecimento dos bens contratados com o ente municipal".

Esta nova fase decorre do desdobramento das investigações, onde foram reunidos diversos elementos que comprovam o pagamento de vultosas quantias de propina a agentes públicos, além dos crimes atuais de ocultação e dissimulação da origem ilícita de valores provenientes dos crimes antecedentes.

O esquema envolvia contratos milionários com empresas atuantes no ramo de engenharia e pavimentação asfáltica, sendo apurado que a atuação da organização criminosa permaneceu ativa mesmo após a deflagração das operações anteriores e a aplicação de medidas cautelares.

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