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Cidades

Lugar de atoleiros ganha investimento de R$ 1,7 bi após empréstimo do Paraguai

Trecho mais complicado da megaestrada deve ser concluído em no máximo três anos após contrato assinado

Por Gabriela Couto | 27/01/2024 08:18

O governo paraguaio assinou um acordo de empréstimo com o Fonplata no valor de US$ 354.245.764, ou aproximadamente R$ 1,7 bilhão, para o financiamento do projeto do Corredor Rodoviário Bioceânico.

O recurso será para o trecho mais crítico da estrada, onde o grupo que realizou a Expedição Rila (Rota de Integração Latino Americana) no final do ano passado ficou atolado em meio à lama e terra.

"Quando fizemos a viagem da Rota, este trecho conhecido como Picada 500 era o mais complicado. Agora, em contato com o MOPC (Ministério de Obras do Paraguai), tivemos a informação da contratualização deste processo e o breve início das obras. Esta é a última obra estruturante para garantir a Rota e o Paraguai faz um grande avanço estrutural, pois sem este trecho a gente não consolidaria o Corredor Bioceânico", explicou o secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jaime Verruck.

As estradas no país vizinho foram divididas em quatro lotes pelo Ministério de Obras do Paraguai. Esse trecho é o lote 3 e representa 225 km de extensão, que começa na cidade de Marechal Estigarriba e termina no município de Pozo Hondo.

Os dados foram repassados para a pasta que faz o acompanhamento das obras da Rota, assim como todos os países que compõem o Corredor Bioceânico. A estratégia de monitorar o andamento das obras foi definida durante o Fórum dos Governadores da Rota do qual Mato Grosso do Sul faz parte.

Prazos - O lote 1 foi adjudicado ao Consórcio Del Pacifico, integrado pela Empresa EDB Construciones S.A. e Vial Agro S.R.L. Por sua vez, o lote 2 ficará a cargo do Consórcio Chaqueño del Norte integrado pelas empresas LT S.A. (Constructora Heisecke S.A.), Benito Roggio e Hijos S.A.

Da mesma forma, o lote 3 será construído pela CDD Construciones S.A. e, por fim, o lote 4 ficará a cargo do Consórcio TCR - integrado pelas empresas Ingeniería de Topografía y Caminos S.A., Constructora Isacio Vallejos S.A., Rovella Carranza S.A. e Sucursal del Paraguai.

O início das obras está sujeito à contratação dos supervisores dos quatro trechos de estradas, condição prévia do contrato de empréstimo Fonplata. A seleção para contratação de empresas de Consultoria, que ficarão encarregadas de fiscalizar as obras nos seus 4 lotes, encontra-se em fase de reavaliação.

De acordo com o MOPC, definida a contratação dos inspetores, será dada a ordem de início dos trabalhos dos trechos. ”Apesar de não haver oficial para início das obras, o MOPC está realizando todas as diligências necessárias para iniciar as obras o mais rapidamente possível”, acrescentou o secretário.

Iniciadas as obras, os empreiteiros têm 6 meses para preparar o projeto de engenharia final da obra, paralelamente 6 meses para preparar o cadastro do impacto da faixa de dominó, 24 meses para a construção e 96 meses para manutenção por níveis de serviço da extensão de 225 km do trecho 3 do corredor rodoviário bioceânico.

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