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Cidades

Mais da metade dos municípios de MS não tiveram morte por covid na última semana

Além disso, foi verificado que municípios da fronteira tiveram redução de aproximadamente 75% em casos novos

Guilherme Correia | 18/08/2021 09:56
Vacinas contra a covid têm sido principal arma para prevenir casos graves da doença. (Foto: Kísie Ainoã/Arquivo)
Vacinas contra a covid têm sido principal arma para prevenir casos graves da doença. (Foto: Kísie Ainoã/Arquivo)

Na última semana, mais da metade dos municípios de Mato Grosso do Sul não tiveram nenhum registro de óbito em decorrência da covid-19. Segundo levantamento feito pela SES (Secretaria Estadual de Saúde), 49 cidades formam essa lista, o que indica um possível benefício do processo de vacinação contra a doença.

Em publicação oficial do governo estadual, a médica infectologista Andyane Tetila explica que o cenário de queda no número de óbitos, é devido ao avanço da imunização. “Estamos observando maior mobilidade das pessoas, portanto o único motivo para diminuição dos casos e mortes é a vacinação”.

Confira abaixo, a lista de municípios que não registraram óbitos:

  • Antônio João
  • Aral Moreira
  • Alcinópolis
  • Anaurilândia
  • Aparecida do Taboado
  • Amambai
  • Angélica
  • Bandeirantes
  • Bela Vista
  • Batayporã
  • Bonito
  • Caracol
  • Camapuã
  • Deodápolis
  • Dois Irmãos do Buriti
  • Douradina
  • Eldorado
  • Fátima do Sul
  • Figueirão
  • Glória de Dourados
  • Iguatemi
  • Itaquiraí
  • Inocência
  • Japorã
  • Jateí
  • Jaraguari
  • Juti
  • Ladário
  • Laguna Carapã
  • Miranda
  • Naviraí
  • Nova Andradina
  • Nioaque
  • Novo Horizonte do Sul
  • Paraíso das Águas
  • Pedro Gomes
  • Paranaíba
  • Paranhos
  • Porto Murtinho
  • Rio Verde de Mato Grosso
  • Rio Brilhante
  • Rochedo
  • Rio Negro
  • Santa Rita do Pardo
  • Sete Quedas
  • Sidrolândia
  • Selvíria
  • Tacuru
  • Taquarussu

Mato Grosso do Sul é o líder no ranking de vacinação contra a covid-19, já que vacinou 66,41% da população total com pelo menos uma dose, sendo que entre os adultos, o índice chega a 88,3%. Cerca de 37,83% estão com imunidade completa.

Entre os fatores que potencializaram esse avanço na campanha vacinal, há a eficiência na distribuição de doses, que chegam nas cidades do interior em cerca de 12 horas, além do incentivo pago às prefeituras para melhorar o desempenho.

Outro quesito a ser ressaltado, é que Mato Grosso do Sul foi o terceiro estado brasileiro que mais recebeu doses de vacina contra a covid-19. Para isso, é válido destacar que houve estudo feito na fronteira com Bolívia e Paraguai, que angariou pelo menos 165,5 mil doses a mais do que o repasse previsto inicialmente.

Caso não houvesse esse acréscimo, segundo levantamento feito pelo Campo Grande News, o Estado cairia do terceiro lugar na lista de unidades que mais receberam imunizantes para a 10ª colocação. Ainda assim, mesmo antes, MS já disputava as primeiras colocações do ranking e se destacava como exemplo na vacinação.

Vacinação na fronteira - Nova parcial do estudo imunológico conduzido nos 13 municípios da fronteira de Mato Grosso do Sul foi divulgada ontem (17), pelo governo estadual. Segundo dados analisados entre os dias 2 e 14 de julho, houve redução de 75,5% nos casos novos de coronavírus.

Além disso, houve decréscimo de 69% nas hospitalizações e 79,2% em relação os óbitos, enquanto os demais municípios do Estado apresentaram redução de 35% nos casos, 43,8% nas internações e 70% nas mortes.

Em publicação feita pela SES, o titular da pasta, Geraldo Resende, ressaltou a importância na vacinação, indicada pelos dados positivos, que foi potencializada por conta da pesquisa. “É mais uma conquista para Mato Grosso do Sul. A redução expressiva dos casos e óbitos mostra que estávamos certos em realizar a vacinação em massa na fronteira e trouxe benefícios para todo Mato Grosso do Sul”, completou.

O estudo faz parte do Vebra COVID-19 (Vaccine Effectiveness in Brazil Against COVID-19), grupo composto por instituições como a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), Stanford University, Yale University, Instituto de Salude Global de Barcelona, Universidade da Florida, entre outras.

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