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Cidades

Mesmo com avanço da vacinação, revisão do Prosseguir manterá toque de recolher

Mudanças no programa de bandeiras que orienta gestores municipais serão apresentadas na segunda-feira

Gabriela Couto | 10/07/2021 08:14
Secretária-adjunta de Estado de Saúde, Christine Maymone, analisando os dados diarimanete para controlar a pandemia em Mato Grosso do Sul (Foto Henrique Kawaminami)
Secretária-adjunta de Estado de Saúde, Christine Maymone, analisando os dados diarimanete para controlar a pandemia em Mato Grosso do Sul (Foto Henrique Kawaminami)

Se depender das orientações do programa Prosseguir, os 79 municípios do Estado vão continuar com toque de recolher por um bom tempo, apesar do avanço da vacinação. Com Mato Grosso do Sul na casa 2 milhões de pessoas imunizados, ao menos com a primeira dose, essa deve ser a medida mais consistente a continuar vigorando..

Mas até o momento o grupo técnico se quer pensou em retirar a medida durante a releitura do programa que será concluída e entregue ao Centro de Operação de Emergência para ser apresentado ao comitê do Prosseguir, na próxima segunda-feira (12).

Segundo a secretária-adjunta de Estado de Saúde, Christine Maymone, nem se falou da possibilidade até o momento. “Estamos em um período de interstício e precisamos ter muita cautela e prevenção em relação a todas as medidas adotadas. Por mais que a gente tenha abaixado essa média móvel, ainda tem a circulação viral muito alta. Não estamos revendo o toque de recolher. Nem falamos sobre isso. Nem cogitamos.”

Segundo Christine Maymone, dois pontos fazem com que toque de recolher se torne uma medida funcional aos municípios (Foto Henrique Kawaminami)
Segundo Christine Maymone, dois pontos fazem com que toque de recolher se torne uma medida funcional aos municípios (Foto Henrique Kawaminami)

Ela concorda que a pandemia não é mais a mesma de 2020 e por isso que o novo cenário exige a revisão dos protocolos de biossegurança. “Talvez em um segundo momento possamos pensar em retirar o toque de recolher, mas ele é uma medida funcional e enquanto tiver pandemia vamos continuar o prosseguir embasado na ciência.”

Dentre as justificativas para manter a medida restritiva está a redução da mobilidade urbana durante determinado período, o que reduz a mobilidade do vírus. Além de evitar a vida noturna que promove maior aglomeração, com pessoas bebendo mais e dirigindo alcoolizadas com risco de causarem acidentes e impactar na quantidade de leitos de alta complexidade disponíveis.

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