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Cidades

Mesmo com crescimento de casos, MS mantém índice de isolamento em 36%

As cidades de Anaurilândia, Rio Verde e Sete Quedas têm os piores números do Estado

Leonardo Rocha | 17/06/2020 12:33
Mesmo com crescimento de casos, MS mantém índice de isolamento em 36%
Movimentação na área central de Campo Grande (Foto: Chico Ribeiro - Governo MS)

Apesar dos apelos das autoridades de Saúde, Mato Grosso do Sul mantém o índice de isolamento em 36,7%, o que é considerado baixo, para prevenção ao coronavírus. Neste contexto tem aumentado os casos da doença no Estado, chegando a 4.164 contágios, com 36 mortes registradas.

O secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, disse que o índice ideal é de 70%, sendo uma taxa usada de forma global, no entanto caso o Estado tivesse 60% já seria importante para reduzir ou estabilizar o número de casos da doença, no entanto Mato Grosso do Sul tem quase metade deste percentual.

Nas últimas 24 horas, foram registrados mais 37reduziu casos, o que representa 10% de aumento. Entre as cidades com mais registros (coronavírus), segue Dourados em primeiro com 1.421 (casos), seguido por Campo Grande, que tem 868 e Guia Lopes da Laguna, com 252. Esta última (cidade) reduziu o surto, mas continua com maior incidência da doença no Estado.

Isolamento – Mesmo com as recomendações, Mato Grosso do Sul teve seu maior índice de isolamento na primeira quinzena de março, quando registrou 63%, em um domingo (22). Em Campo Grande a taxa está neste momento em 35,9%, número considerado baixo, que reflete o aumento de casos na cidade na última semana.

Entre as cidades do Estado com melhor índice aparece Novo Horizonte do Sul, com 62,5%, seguido por Paranhos (57,1%), Figueirão (53,5%), Juti (52,2%) e Taquarussu (50%). Já os municípios que têm os piores números são Anaurilândia (29,7%), Rio Verde (29,8%), Sete Quedas (30,9%) e Costa Rica (32,4%). Já Dourados, que é considerado o epicentro da doença, tem 39,7% de índice de isolamento. (Confira a lista completa)

“Se nós temos dados que são referência, é por todo trabalho que foi feito antes mesmo da pandemia chegar. Mas todo esse trabalho pode ser em vão, se não houver a participação de todos. Só saia se for muito necessário, se for imprescindível. Por que o isolamento social vai fazer com que a gente salve vidas”, ponderou o secretário.

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