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Cidades

MS responde por um terço da cocaína recolhida pela PRF no país

Estado lidera ranking de apreensões divulgado nesta segunda-feira (28)

Por Gustavo Bonotto | 28/07/2025 22:40
MS responde por um terço da cocaína recolhida pela PRF no país
Tabletes de pasta base de cocaína, apreendidas em abril. (Foto: Arquivo/Denar)

PRF (Polícia Rodoviária Federal) apreendeu 8,3 toneladas de cocaína em rodovias federais de Mato Grosso do Sul entre janeiro e junho de 2025. O estado lidera o ranking nacional, divulgado nesta segunda-feira (28), devido à posição estratégica na fronteira com a Bolívia e ao uso da BR-262 como principal rota do tráfico.

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Mato Grosso do Sul lidera apreensões de cocaína em rodovias federais no primeiro semestre de 2025. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) confiscou 8,3 toneladas da droga no estado, que se tornou rota principal do tráfico devido à localização estratégica na fronteira com a Bolívia e ao uso da BR-262. O volume representa mais de um terço das 24,9 toneladas de cocaína apreendidas em todo o país, um aumento de 18,89% em relação ao mesmo período de 2024. A droga, proveniente principalmente da Bolívia e do Paraguai, segue para centros urbanos e portos brasileiros, de onde é exportada. Mato Grosso, com 4,2 toneladas, e Paraná, com 2 toneladas, ocupam o segundo e terceiro lugar no ranking, respectivamente. A PRF atribui o aumento do tráfico rodoviário ao maior controle nos portos.

No Brasil, o total de cocaína recolhido pela PRF chegou a 24,9 toneladas no primeiro semestre, o que representa crescimento de 18,89% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram retiradas de circulação 21 toneladas da droga. Conforme a corporação, a maior parte do entorpecente apreendido saiu de áreas de fronteira e tinha como destino centros urbanos e portos, usados como canais para exportação.

Mato Grosso do Sul foi o estado com maior volume de apreensões, seguido por Mato Grosso, com 4,2 toneladas, metade delas encontradas na BR-364. O Paraná ficou em terceiro lugar, com 2 toneladas, principalmente na BR-487. A PRF aponta que a droga entra no Brasil, principalmente, por rotas que ligam o país à Bolívia e ao Paraguai.

Em dados - Mais da metade das apreensões em Mato Grosso do Sul ocorreram na BR-262. Um dos casos que chamou atenção aconteceu em Terenos, onde agentes encontraram 162 quilos de cocaína escondidos em um caixão, dentro de um carro funerário que havia saído de Corumbá e seguia para Campo Grande.

Outro flagrante ocorreu na BR-155, em Pau D’Arco (PA), onde 496 quilos da droga estavam escondidos entre abacaxis transportados por um caminhão. Na Paraíba, a PRF interceptou 1,3 tonelada de cocaína na BR-101, considerada a maior apreensão neste ano.

A PRF destaca ainda que a escolha pelas rodovias se deve ao maior controle internacional nos portos marítimos. Por isso, muitas quadrilhas optam por cruzar o país por terra até chegar aos pontos de saída da droga para a Europa e a Oceania. O Brasil tem 75 mil quilômetros de rodovias federais e cerca de 17 mil quilômetros de fronteiras terrestres, o que favorece a atuação de grupos criminosos.

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