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Cidades

MS tem espaços extras para atendimento, mas esbarra na falta de equipamentos

Albano Franco, UFMS, UCDB e entidades, como a Associação Pestalozzi, disponibilizam locais para instalar estrutura de atendimento

Tainá Jara | 23/03/2020 14:31
Centro de Triagem foi instado no Parque Ayrton Senna, em Campo Grande (Foto: Marcos Maluf)
Centro de Triagem foi instado no Parque Ayrton Senna, em Campo Grande (Foto: Marcos Maluf)


A dificuldade no fornecimento de equipamentos e insumos de saúde pelos fornecedores do País, durante a pandemia do novo coronavírus, limita a eficácia tanto na instalação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), nos hospitais de Mato Grosso do Sul, quanto a implantação de unidades de campanha. Foi o que explicou na tarde desta segunda-feira, o secretário de Estado de Saúde Geraldo Resende.

Segundo ele, há espaços para instalar as unidades extras de atendimento, mas mesmo com compras autorizadas de insumos, como EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), o governo esbarra na dificuldade de encontrar fornecedores com mercadorias disponíveis. “O único problema é o sequestro dos equipamentos pelo Ministério da Saúde”, afirmou.

A dificuldade ocorre mesmo com determinação do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, colocando o setor público como cliente preferencial das empresas.

Além do Centro de Exposições Albano Franco, administrado pela Fiems (Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul), o Estádio Pedro Pedrossian, o Morenão, de responsabilidade da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul); prédios da UCDB (Universidade Católica Dom Bosco) e de entidades, como a Associação Pestalozzi, são cogitados para receberem estrutura para atendimentos extras na Capital.

Conforme o secretário, cedência de espaços em outros municípios do Estado também são negociadas para atender os moradores do interior. Na Capital, a prefeitura já instalou centro de triagem no Parque Ayrton Senna, no Bairro Aero Rancho, próximo ao Hospital Regional, onde também foram instaladas tendas visando o atendimento extra.

Leitos UTIs e sem-intensivo – A dificuldade na compra de equipamentos e insumos também impede a eficiência na instalação de leitos de UTIs (Unidade de Terapia Intensiva) e semi-intensivos, já autorizados pelo Ministério da Saúde, nos hospitais do Estado.

A situação de calamidade pública, devido a covid-19, exige o máximo de agilidade na implantação desta estrutura.

Conforme o secretário, a perspectiva é instalar 247 leitos deste tipo, sendo pelo menos 142 de UTI, para complementar os 515 já existentes na rede pública do Estado. Dos leitos novos, pelo menos 100 devem ficar no Hospital Regional e outras unidades da Capital.

Condições de receber a estrutura são avaliadas em unidades de saúde de Dourados, distante 235 quilômetros da Capital, como o Hospital da Vida e o Hospital Evangélico.


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