Municípios de MS têm mais da metade da chuva de dezembro em apenas 12 horas
Levantamento do Cemtec mostra volumes extremos no Sul do Estado e coloca algumas cidades em alerta
De acordo com boletim divulgado pelo Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de Mato Grosso do Sul) na tarde desta sexta-feira (12), o município de Sete Quedas registrou 178,2 milímetros de chuva nas últimas 12 horas. O volume é excepcional e se aproxima do acumulado médio esperado para todo o mês de dezembro, que costuma ficar em torno de 205 mm no município.
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O município de Sete Quedas, em Mato Grosso do Sul, registrou 178,2 milímetros de chuva em 12 horas nesta sexta-feira (12), volume próximo à média mensal de dezembro, que é de 205 mm. Em Mundo Novo, foram registrados 114,4 mm no mesmo período, superando metade da média mensal de 190 mm. Outras cidades do Estado também registraram precipitações significativas, como Ponta Porã com 30,2 mm e Campo Grande com 14,6 mm. O Cemtec alerta para a continuidade da instabilidade em várias regiões, com sete municípios sob alerta laranja para tempestades.
Mundo Novo, segundo maior acumulado do boletim, registrou 114,4 mm no período. A média histórica de dezembro na cidade gira em torno de 190 mm, ou seja, mais da metade do esperado para o mês caiu apenas entre a noite desta quinta-feira (11) e a manhã de hoje.
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Outros municípios do Sul do Estado também tiveram chuva intensa: Ponta Porã somou 30,2 mm e Anaurilândia, na região da Fazenda Santo André, 15,6 mm. No grupo dos menores volumes aparece Campo Grande, com 14,6 mm acumulados em 12 horas. Para comparação, a média climatológica da Capital para dezembro é de aproximadamente 210 mm, segundo séries históricas usadas pelo CEMTEC.
Os dados foram atualizados às 15h30 e o CEMTEC reforça que a instabilidade permanece em várias regiões do Estado, com possibilidade de novos acumulados elevados nas próximas horas.
Cidades como Anaurilândia, Batayporã, Bataguassu, Iguatemi, Ivinhema, Japorã e Jateí estão sob alerta laranja de perigo para tempestades; e o restante do Estado segue na faixa amarela, de perigo potencial.
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