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Cidades

No "pior mês da pandemia", MS chega a 800 mortos e recorde em testes positivos

Campo Grande subiu consideravelmente na média semanal de óbitos, de menos 6 casos em julho, para 8 nos 7 últimos dias

Ângela Kempfer | 27/08/2020 11:00
Mulher tem temperatura aferida em posto de coleta. (Foto: Marcos Maluf0
Mulher tem temperatura aferida em posto de coleta. (Foto: Marcos Maluf0

O mês de agosto foi "bastante terrível", resume o secretário de Saúde Geraldo Rezende. As mortes registradas dia a dia reforçam isso. Desde ontem, foram 17 sepultamentos, 11 em Campo Grande. Outra preocupação é com a taxa de positividade na testagem, que atinge quase 40%.

São 390 casos da doença só em agosto em Mato Grosso do Sul, 180 em Campo Grande. Na média móvel, com a soma dos óbitos dos últimos 7 dias, o número diário de mortes é de 14,1 casos a cada 24 horas em Mato Grosso do Sul. Na Capital, esse índice subiu consideravelmente na última semana e passou de menos de 6 mortes ao dia em julho, para 8 agora.

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Os dados de ontem mostram que taxa de positividade de teste em alta, com 38,58% Isso significa que a acada 100 coletas, quase 39 pessoas estão infectadas. "Isso significa uma circulação viral muito alta. Não podemos entrar em locais com muitas pessoas", advertiu a secretária-ajunta de saúde, Christinne Maymone.

"Nossas taxas não estão diminuindo. As nossas médias móveis continuam crescentes, por dia, são 866 casos novos confirmados todo dias. Na Capital, são 389", reforça ela.

Nesta quinta-feira, são 902 contaminados a mais, no total de 46.261 infectados desde o início da pandemia. Pelo Estado, quase 7 mil pessoas ainda têm o vírus ativo e são transmissores da covid-19. Na Capital, o número de confirmações caiu um pouco, com mais 340 casos, superando a marca dos 20 mil infectados, com 20;102 no total.

A taxa de ocupação de UTIs volta a preocupar na Capital. Depois de dias na casa de 70%, hoje 80% dos leitos estão ocupados na Macrorregião de Campo Grande.

Também preocupa o número de internações, que segue acima de 500, com 247 na UTI.

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Mortes -  Das 11 mortes registradas em Campo Grande, 10 são homens, com idades entre 54 e 93, e apenas uma mulher, de 77 anos. Só uma das vítimas, de 57 anos, não tinham comorbidades relatadas.

Corumbá confirmou mortes de dois idosos, de 73 e 80 anos, e uma idosa, de 80. A Cidade Branca tem um dos índices mais alto de letalidade no Estado, 3,8%. Ladário, cidade vizinha, registrou a morte de uma idosa, 67 anos, que não tinha comorbidades.

Chapadão do Sul teve ontem a oitava morte pela doença, uma mulher, 52 anos, enquanto Mundo Novo confirmou o terceiro óbito no município, uma idosa, 86 anos. Ambas tinham doenças prévias.

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