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Cidades

Operação conjunta destrói 868 toneladas de maconha na fronteira

PF e Senad erradicam 285 hectares de plantações e desmontam acampamentos de tráfico

Por Gustavo Bonotto | 28/09/2025 20:11
Operação conjunta destrói 868 toneladas de maconha na fronteira
Vista aérea de área utilizada para a produção de maconha na fronteira. (Foto: PF)

Operação conjunta da Polícia Federal do Brasil e da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) do Paraguai destruiu 868 toneladas de maconha na sexta-feira (26), durante a 52ª fase da Operação Nova Aliança em Cerro 21, Cerro Kuatiá, Itapopó e Ombú, distritos de Pedro Juan Caballero, município paraguaio na fronteira com Ponta Porã, a 313 quilômetros de Campo Grande.

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Em operação conjunta realizada na fronteira entre Brasil e Paraguai, forças de segurança dos dois países destruíram 868 toneladas de maconha. A ação, denominada Nova Aliança, ocorreu em distritos de Pedro Juan Caballero, município paraguaio que faz fronteira com Ponta Porã. Durante a operação, foram erradicados 285 hectares de cultivos de cannabis, destruídas 109 plantações e desmantelados 83 acampamentos de traficantes. O prejuízo estimado para o crime organizado é de US$ 130 milhões. A iniciativa também contribuiu para a recuperação ambiental das áreas desmatadas, equivalentes a 85 campos de futebol.

Foram erradicados 285 hectares de cultivos de cannabis sativa e destruídas 109 plantações, além da apreensão de seis prensas. A ação desmontou 83 acampamentos utilizados por traficantes, prejudicando a logística e a produção de drogas na região. Com isso, 13.100 kg de maconha picada, 30 kg de maconha prensada e 830 kg de sementes foram inutilizados antes de chegar ao mercado consumidor.

O impacto financeiro da operação é estimado em cerca de US$ 130 milhões para o crime organizado. A ação envolveu cooperação entre peritos criminais da Polícia Federal e do Laboratório Forense e do Centro de Evidências da Senad, com coleta de amostras de planta e solo para identificar o perfil químico da droga.

A ofensiva também contribuiu para a recuperação ambiental das áreas de cultivo ilegal, por meio da Operação Restaurar, conduzida pelo Instituto Nacional de Florestas do Paraguai. Estima-se que os 285 hectares de plantio tenham causado desmatamento equivalente a 85 campos de futebol.

A operação foi coordenada pela promotora antidrogas Rosana Coronel e contou com apoio do Ministério Público do Paraguai, da Força-Tarefa Conjunta do Exército Paraguaio e da Força Aérea do país.

"A ação, realizada em dez dias, teve como objetivo combater o narcotráfico e enfraquecer organizações criminosas na fronteira com o Brasil. A operação também buscou reduzir os impactos ambientais das plantações ilegais", finaliza a PF em nota à imprensa.

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