ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, TERÇA  23    CAMPO GRANDE 22º

Cidades

Planos de saúde contestam lei de MS sobre atendimento a pessoa com autismo

A Lei 5.863 impede os planos de saúde de restringirem consultas e sessões de tratamento

Aline dos Santos | 07/05/2022 09:29
Planos de saúde foram ao Supremo e pedem que lei de MS seja derrubada. (Foto: Nelson Jr./STF)
Planos de saúde foram ao Supremo e pedem que lei de MS seja derrubada. (Foto: Nelson Jr./STF)

A Unidas (União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde) contesta no STF (Supremo Tribunal Federal), lei de Mato Grosso do Sul que proíbe limitar atendimento a pessoas com TEA (Transtorno do Espectro Autista). A Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade) foi protocolada em 29 de abril, quatro dias depois de a lei ser sancionada pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB).

A Lei 5.863 impede os planos de saúde de restringirem consultas e sessões de fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional e psicoterapia no tratamento de pessoas com Transtorno do Espectro Autista, mesmo em relação aos contratos firmados antes da vigência da lei. O relator da ação é o ministro André Mendonça.

A legislação estadual determina o atendimento integral às pessoas com TEA e considera abusivas limitações impostas ao tratamento, “sob pena de colocar em risco o desenvolvimento intelectual ou cognitivo do consumidor”.

Na ação, a Unidas sustenta que o setor, bem como o contrato de plano privado de assistência à saúde, estão sujeitos à Lei Federal 9.656/1998 e à regulamentação da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar).

Para a entidade, a lei, ao alcançar contratos anteriores à sua edição, afronta os princípios constitucionais da intangibilidade do direito adquirido e do ato jurídico perfeito e, ainda, o da isonomia, por promover a disparidade no tratamento entre planos de saúde que operam em Mato Grosso do Sul e os instalados em outros estados.

Nos siga no Google Notícias