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Cidades

Procon e Detran encontram variação de 163% em exame toxicólogico para CNH

Laboratórios de Dourados foram os que apresentaram maior diferença entre o mais barato e mais caro

Guilherme Correia | 14/03/2022 09:09
Exame toxicológico realizado em laboratório particular é dever do motorista que renovar CNH profissional. (Foto: Reprodução/Setcesp)
Exame toxicológico realizado em laboratório particular é dever do motorista que renovar CNH profissional. (Foto: Reprodução/Setcesp)

O Procon de Mato Grosso do Sul e o Detran (Departamento Estadual de Trânsito) realizaram pesquisa em Campo Grande e outros 10 municípios, com os respectivos órgãos municipais de proteção ao consumidor, para verificar diferença no preço de exames toxicológicos, usados para a expedição da CNH (Carteira Nacional de Habilitação) nas categorias C,D e E.

O levantamento foi feito entre os dias 16 de fevereiro a 10 de março deste ano e a maior diferença ocorreu em Dourados (163,16%) - o consumidor pode pagar R$ 250 no Patologia Laboratório de Análises Clínicas ou R$ 95 no Liviar Seviços Médicos e Laboratoriais.

Na sequência, em Campo Grande, o Labclin realiza o exame por R$ 184 enquanto o Novalab, oferece por R$ 119 -  variação de 54,62%.

Corumbá detém menor variação de preços - R$ 170 no Endolab ou R$ 165,00 no laboratório Carlos Chagas, o que representa diferença de 3,03%.

O trabalho de pesquisa realizado pelo órgão de Sedhast (Secretaria Estadual de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho) abrangeu municípios de Naviraí, com variação de 54,55% no laboratório Carlos Chagas e diferença de 50% em Ponta Porã e Três Lagoas.

Já em Coxim, a variação é de  34,46%, enquanto Paranaíba detém segundo menor índice percentual (6,25%).

Clique aqui para ter acesso ao documento completo com as variações no preço dos exames toxicológicos no Estado.

Legislação - O exame toxicológico deve ser feito por motoristas com menos de 70 anos, a cada dois anos e seis meses, e também para obtenção ou renovação da CNH. No caso de motoristas com 70 anos ou mais, o toxicológico será realizado no ato de renovação da carteira, e a cada três anos.

O teste tem de ser feito em laboratório credenciado, que incluirá o resultado no Renach (Registro Nacional de Condutores Habilitados). Por se tratar de requisito profissional, a manutenção da carteira um requisito profissional e, por isso, é dever do motorista.

A multa ao condutor que for flagrado dirigindo sem realizar o diagnóstico será no valor de R$ 1.467,35 por ser considerada infração de natureza gravíssima, e com suspensão do direito de dirigir por três meses.

* Matéria editada às 11h21 para correção de informações.

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