Responsáveis por fábrica cladestina são liberados ao pagar fiança
Local foi interditado e produtos apreendidos pela Vigilância Sanitária
Os dois detidos por atuarem em fábrica clandestina de álcool em gel ontem à tarde em Campo Grande pagaram fiança de R$ 2.078,00 cada um e foram liberados. O valor corresponde a dois salários mínimos. Eles foram enquadrados em crime contra as relações de consumo.
Maximiliano Shaedler e Fernando Shaedler foram detidos em ação do Sefmed (Serviço de fiscalização de Medicamentos e Produtos da Vigilância Sanitária) e com a Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo).
A fábrica foi descoberta após denúncias aos órgãos responsáveis. Em fiscalização, foi constatado que no local era produzido álcool gel 70, sem licença do município, ou autorização de funcionamento de empresa da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
A produção, segundo nota, era precária, não atendia os padrões estabelecidos pela Anvisa, nem as “boas práticas de fabricação recomendadas”. Os produtos então foram apreendidos pela Vigilância Sanitária e o estabelecimento interditado. Não foram divulgadas quantas embalagens de álcool foram recolhidas.
“A orientação do órgão é que o consumidor esteja atento à procedência do produto, adquirindo em locais de sua confiança. Produtos sem identificação, feitos em casa, não apresentam eficácia contra o qualquer tipo de vírus e bactéria”, diz a nota divulgada.
O álcool em gel e a higienização das mãos são, segundo os especialistas, as melhores formas de evitar a contaminação pelo Coronavírus (Covid-19), por conta disso, houve um aumento na procura em farmácias e mercados. Pensando nisso, o Conselho Federal de Química publicou uma cartilha esclarecendo nove dúvidas da população sobre o produto.