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Cidades

Secretária de Enfrentamento à Covid garante que vacina é segura para crianças

Rosana Melo aponta que imunizante passou por testes e reações são raras, podendo acontecer com qualquer vacina

Adriel Mattos | 27/12/2021 12:21
Rosana Leite de Melo foi diretora-presidente do Hospital Regional de Campo Grande. (Foto: Myke Sena/Ministério da Saúde)
Rosana Leite de Melo foi diretora-presidente do Hospital Regional de Campo Grande. (Foto: Myke Sena/Ministério da Saúde)

A secretária extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 do Ministério da Saúde, Rosana Leite de Melo, defendeu a vacinação contra a doença em crianças perante o STF (Supremo Tribunal Federal). A União é alvo de ação que questiona a demora na autorização para indivíduos de 5 a 11 anos.

Rosana apresentou um plano de imunização para este público, atendendo a pedido do PT e confirmado pelo ministro da Corte, Ricardo Lewandowski. Na nota técnica, a secretária apontou que 13 países já estão vacinando crianças.

“Antes de recomendar a vacinação contra covid-19 para crianças, os cientistas realizaram testes clínicos com milhares de crianças e nenhuma preocupação séria de segurança foi identificada”, pontuou.

Ela ainda citou eventuais reações adversas, mas argumentou que elas são raras e podem acontecer mesmo em vacinas de outras doenças. “Os efeitos colaterais graves que podem causar um problema de saúde a longo prazo são extremamente improváveis após qualquer vacinação, incluindo a vacinação contra covid-19”, escreveu.

Por fim, Rosana mencionou recomendações da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para a imunização de crianças, como a não aplicação em drive-thrus, a separação de adultos dos indivíduos de 5 a 11 anos e a capacitação dos profissionais de saúde para evitar erros.

A secretária assumiu o cargo em junho deste ano, após deixar o comando do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (HRMS) Rosa Pedrossian, em Campo Grande.

A Anvisa aprovou o uso da Comirnaty (Pfizer / BioNTech) em crianças no dia 16 de dezembro. Desde então, o governo federal vem tentando adiar a ampliação, com a abertura de consulta popular e a realização de uma audiência pública em janeiro.

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